Atos dos Apóstolos 18:1-28

18  Depois disso, ele partiu de Atenas e chegou a Corinto.  Encontrou ali um judeu chamado Áquila,+ natural de Ponto, que tinha chegado recentemente da Itália com Priscila, sua esposa, pois Cláudio tinha ordenado que todos os judeus deixassem Roma. Então ele foi visitá-los  e, visto que tinham a mesma profissão, ficou na casa deles e trabalhou com eles,+ pois eram fabricantes de tendas.  Todo sábado+ ele dava um discurso na sinagoga+ e persuadia judeus e gregos.  Quando Silas+ e Timóteo+ desceram da Macedônia, Paulo passou a se dedicar inteiramente à pregação da palavra, testemunhando aos judeus e provando que Jesus é o Cristo.+  Visto, porém, que eles continuavam se opondo a ele e dizendo insultos, ele sacudiu a roupa+ e lhes disse: “Que o sangue de vocês recaia sobre a sua própria cabeça.+ Eu estou limpo.+ De agora em diante irei às pessoas das nações.”+  Assim, saiu dali e entrou na casa de um homem chamado Tício Justo, adorador de Deus; a casa dele ficava ao lado da sinagoga.  Mas Crispo,+ presidente da sinagoga, tornou-se crente no Senhor, junto com todos os da sua casa. E muitos coríntios que tinham ouvido a palavra passaram a crer e foram batizados.  Além disso, o Senhor disse a Paulo numa visão, à noite: “Não tenha medo, mas persista em falar e não fique calado, 10  porque eu estou com você+ e ninguém o atacará de modo a lhe fazer mal. Pois muitas pessoas nesta cidade pertencem a mim.” 11  Assim, ele permaneceu ali um ano e seis meses, ensinando a palavra de Deus entre eles. 12  Enquanto Gálio era procônsul da Acaia, os judeus, num esforço conjunto, atacaram Paulo e o levaram ao tribunal, 13  dizendo: “Este homem está persuadindo as pessoas a adorar a Deus de uma maneira contrária à lei.”+ 14  Mas, quando Paulo ia começar a falar, Gálio disse aos judeus: “Se isso se tratasse realmente de algo errado ou de um crime grave, seria razoável que eu os ouvisse pacientemente. 15  Mas, se são controvérsias sobre palavras, sobre nomes e sobre a sua própria lei,+ isso é com vocês. Não quero ser juiz dessas coisas.” 16  Então os expulsou do tribunal. 17  Assim, agarraram Sóstenes,+ presidente da sinagoga, e começaram a espancá-lo diante do tribunal. Mas Gálio não queria se envolver com essas coisas. 18  Depois de ficar ali vários dias, Paulo se despediu dos irmãos e navegou para a Síria, acompanhado de Priscila e Áquila. Em Cencreia+ cortou rente o cabelo, pois tinha feito um voto. 19  Assim, chegaram a Éfeso, e ele os deixou ali. Ele, porém, entrou na sinagoga e raciocinou com os judeus.+ 20  Embora lhe pedissem que ficasse por mais tempo, ele não aceitou, 21  mas se despediu e lhes disse: “Voltarei novamente para cá, se Jeová quiser.” Então embarcou em Éfeso 22  e desceu a Cesareia.+ Subiu, cumprimentou a congregação e então desceu para Antioquia.+ 23  Depois de passar algum tempo ali, ele partiu e foi de um lugar a outro por toda a região da Galácia e da Frígia,+ fortalecendo todos os discípulos.+ 24  Enquanto isso, um judeu chamado Apolo,+ natural de Alexandria, chegou a Éfeso; era um homem eloquente que tinha grande conhecimento das Escrituras. 25  Esse homem tinha sido instruído no caminho de Jeová e, fervoroso no espírito, falava e ensinava sobre Jesus com exatidão, mas conhecia apenas o batismo de João.+ 26  Ele começou a falar corajosamente na sinagoga e, quando Priscila e Áquila+ o ouviram, chamaram-no em particular e lhe explicaram com mais exatidão o caminho de Deus. 27  Além disso, como ele queria ir para a Acaia, os irmãos escreveram aos discípulos pedindo que o recebessem bondosamente. Quando chegou lá, ajudou muito os que haviam se tornado crentes pela bondade imerecida de Deus; 28  pois, em público e com grande determinação, ele provava plenamente que os judeus estavam errados, demonstrando-lhes pelas Escrituras que Jesus é o Cristo.+

Notas de rodapé

Notas de estudo

Acaia: Nas Escrituras Gregas Cristãs, o nome Acaia se refere à província romana da parte sul da Grécia. A capital da Acaia era Corinto. Em 27 a.C., quando César Augusto reorganizou os territórios das duas províncias da Grécia (Macedônia e Acaia), o nome Acaia se referia a toda a península do Peloponeso e parte da Grécia continental. A província da Acaia estava debaixo da autoridade do Senado romano e era governada desde sua capital por um procônsul. (2Co 1:1) Outras cidades da província da Acaia mencionadas nas Escrituras Gregas Cristãs são Atenas e Cencreia. (At 18:1, 18; Ro 16:1) A Acaia muitas vezes é citada junto com a Macedônia, a província vizinha que ficava ao norte. — At 19:21; Ro 15:26; 1Te 1:7, 8; veja o Apêndice B13.

Corinto: Esta era uma das cidades mais antigas e importantes da Grécia antiga. Ela ficava cerca de 5 quilômetros ao sudoeste de onde hoje fica a Corinto moderna. A importância e a riqueza da cidade vinham, em grande parte, da sua localização estratégica. Corinto ficava no istmo (uma estreita faixa de terra) que liga a Grécia continental, ao norte, com a península do Peloponeso, ao sul. Assim, a cidade controlava o fluxo de mercadorias entre o norte e o sul da Grécia. Corinto também controlava as rotas comerciais entre o leste e o oeste do mar Mediterrâneo, já que era mais seguro fazer essa parte da viagem por terra, através do istmo, do que contornar a Grécia pelo mar. Corinto era a capital da Acaia, que era como os romanos chamavam a província que abrangia toda a Grécia, com exceção da Macedônia. Durante o reinado de César Augusto, a Acaia se tornou uma província senatorial e Corinto foi escolhida como sua capital. (Veja a nota de estudo em At 18:12.) Um grande número de judeus morava em Corinto e eles tinham estabelecido uma sinagoga ali, o que atraiu alguns gregos à fé judaica. (At 18:4) A presença de judeus na Corinto antiga é comprovada pelos escritos de Fílon, do século 1 d.C., e por uma antiga inscrição grega feita em uma peça de mármore. Essa peça foi encontrada perto do portão que dava para o porto de Lecaion e tem as seguintes palavras: “[Syna]gogé Hebr[aíon]” (“Sinagoga dos Hebreus”). Alguns estudiosos sugerem que essa peça de mármore seja da época de Paulo, mas a maioria acredita que ela seja de um período posterior. — Veja o Apêndice B13.

Áquila: Este cristão fiel e sua leal esposa, Priscila (também chamada de Prisca), são descritos como “colaboradores” de Paulo. (Ro 16:3) Esse casal é mencionado seis vezes nas Escrituras Gregas Cristãs, sempre juntos. (At 18:18, 26; 1Co 16:19; 2Ti 4:19) O nome Priscila é o diminutivo do nome Prisca. Paulo usou a forma “Prisca” em suas cartas. Já Lucas usou “Priscila”. Esse tipo de variação era comum nos nomes romanos. No ano 49 ou no início do ano 50 d.C., o imperador Cláudio emitiu um decreto expulsando os judeus de Roma. Por causa disso, Áquila e Priscila se mudaram para Corinto. Alguns meses mais tarde, ainda no ano 50 d.C., Paulo chegou a Corinto e passou a trabalhar com o casal, já que os três eram fabricantes de tendas. Áquila e Priscila sem dúvida ajudaram Paulo a fortalecer a nova congregação naquela cidade. Áquila era natural de Ponto, uma região que ficava no norte da Ásia Menor, às margens do Mar Negro. — Veja o Apêndice B13.

fabricantes de tendas: A palavra grega que aparece aqui é skenopoiós. Ela foi usada para se referir à profissão de Paulo, Áquila e Priscila. Existem diferentes opiniões sobre o tipo exato de artesão a que essa palavra grega se refere (fabricante de tendas, tecelão de tapeçarias ou fabricante de cordas). Mas vários estudiosos acreditam que o significado mais provável seja “fabricante de tendas”. Paulo era de Tarso, na Cilícia, uma região famosa por fabricar um tecido chamado cilicium, que era feito de pelos de cabra e era usado para fabricar tendas. (At 21:39) Os judeus do século 1 d.C. achavam bom que os meninos aprendessem um trabalho manual, mesmo que depois fossem receber educação superior. Assim, é possível que Paulo tenha aprendido a fabricar tendas enquanto ainda era jovem. O trabalho não era nada fácil. Pelo que parece, o cilicium normalmente era grosso e áspero e, por isso, era um material difícil de cortar e costurar.

dava um discurso: Ou: “raciocinava com as pessoas”. O verbo grego dialégomai pode ser definido como “conversar; discutir”. Ele pode passar a ideia tanto de um discurso como de uma interação entre pessoas em que há troca de opiniões. Esse mesmo verbo grego aparece em At 17:2, 17; 18:19; 19:8, 9 e 20:79.

se dedicar inteiramente à pregação da palavra: Ou: “se ocupar intensamente com a palavra”. Isso indica que Paulo passou a dedicar todo o seu tempo à pregação.

sacudiram o pó dos seus pés em testemunho contra eles: Paulo e Barnabé estavam seguindo a instrução de Jesus registrada em Mt 10:14; Mr 6:11 e Lu 9:5. Quando judeus devotos viajavam por outros países, eles sacudiam o pó supostamente impuro de suas sandálias antes de entrar de novo no território dos judeus. Mas o significado da instrução de Jesus era diferente. Ao sacudir o pó de seus pés, os discípulos mostrariam que não eram responsáveis pelo que aconteceria com aquelas pessoas quando fossem julgadas por Deus. Paulo fez algo parecido em Corinto, quando sacudiu sua roupa. Nessa ocasião, Paulo explicou seu gesto dizendo: “Que o sangue de vocês recaia sobre a sua própria cabeça. Eu estou limpo.” — Veja a nota de estudo em At 18:6.

sacudam o pó dos seus pés: Quando judeus devotos viajavam por outros países, eles sacudiam o pó supostamente impuro de suas sandálias antes de entrar de novo no território dos judeus. Mas o significado da instrução de Jesus era diferente. Ao sacudir o pó de seus pés, os discípulos mostrariam que não eram responsáveis pelo que aconteceria com aquelas pessoas quando fossem julgadas por Deus. Uma expressão parecida é usada em Mt 10:14 e em Mr 6:11. Marcos acrescenta as palavras “em testemunho para eles”, e Lucas acrescenta as palavras em testemunho contra eles. Paulo e Barnabé seguiram essa instrução em Antioquia da Pisídia (At 13:51), e Paulo fez algo parecido em Corinto, quando sacudiu sua roupa. Nessa ocasião, Paulo explicou seu gesto dizendo: “Que o sangue de vocês recaia sobre a sua própria cabeça. Eu estou limpo.” — At 18:6.

Que o sangue dele caia sobre nós e sobre nossos filhos: Ou seja: “Nós e nossos descendentes assumimos a responsabilidade pela morte dele.”

estou limpo do sangue de todos os homens: Paulo estava livre de culpa de sangue aos olhos de Deus, já que ele tinha cumprido sua obrigação de pregar as boas novas do Reino. Ele não tinha negado a ninguém a chance de ouvir essa mensagem que salva vidas. (At 18:6; compare com Ez 33:6-8.) Paulo tinha declarado aos discípulos em Éfeso “toda a vontade de Deus” porque não queria que ninguém perdesse a vida no dia do julgamento de Deus. (At 20:27) Um cristão também poderia ter culpa de sangue aos olhos de Deus por cometer assassinato ou se envolver em derramamento de sangue. Isso poderia incluir apoiar de forma direta ou indireta uma organização que tem culpa de sangue, como “Babilônia, a Grande” (Ap 17:6; 18:2, 4), e outras organizações que derramam sangue inocente (Ap 16:5, 6; compare com Is 26:20, 21.). Além disso, comer ou beber sangue, não importa de que maneira, torna a pessoa culpada de sangue. — At 15:20.

ele sacudiu a roupa: Paulo fez isso para indicar que ele não era responsável pelo que poderia acontecer com aqueles judeus em Corinto. Eles tinham se recusado a aceitar a mensagem sobre Cristo, uma mensagem que significava salvação. Já que Paulo tinha cumprido sua obrigação, ele não precisaria mais prestar contas pela vida deles. (Veja a nota de estudo em Que o sangue de vocês recaia sobre a sua própria cabeça neste versículo.) As Escrituras mostram que esse gesto de Paulo não era algo novo. Por exemplo, nos dias de Neemias, os judeus que tinham voltado para Jerusalém fizeram uma promessa e Neemias sacudiu as dobras da sua roupa para indicar que quem não cumprisse o que tinha prometido seria rejeitado por Deus. (Ne 5:13) O próprio Paulo já tinha feito algo parecido em Antioquia, na Pisídia, quando ‘sacudiu o pó dos seus pés’ em testemunho contra os que se opuseram a ele. — Veja as notas de estudo em At 13:51; Lu 9:5.

Que o sangue de vocês recaia sobre a sua própria cabeça: Paulo usou essas palavras para mostrar que não seria responsável pelo que acontecesse com aqueles judeus que não quiseram aceitar a mensagem sobre Jesus, o Messias. As Escrituras Hebraicas também têm passagens que indicam que, quando uma pessoa escolhe fazer algo que merece a morte, ela mesma é responsável pela perda de sua vida. (Jos 2:19; 2Sa 1:16; 1Rs 2:37; Ez 33:2-4; veja a nota de estudo em Mt 27:25.) Paulo acrescentou: Eu estou limpo, ou seja, “Eu sou inocente [“não tenho culpa; estou livre de responsabilidade”]”. — Veja a nota de estudo em At 20:26.

Jeová lhe abriu amplamente o coração: Neste versículo, Lídia é chamada de adoradora de Deus, o que indica que ela era uma prosélita. (At 13:43) Ela estava reunida com outras mulheres no sábado em um lugar de oração que ficava junto de um rio, fora da cidade de Filipos. (At 16:13) Pode ser que houvesse poucos judeus em Filipos e que a cidade não tivesse uma sinagoga. Lídia talvez tenha entrado em contato com a adoração de Jeová na sua cidade de origem, Tiatira, que tinha uma grande população de judeus e um local de reuniões. Jeová, o Deus a quem Lídia adorava, percebeu que ela estava escutando com atenção o que Paulo estava falando. — Veja o Apêndice C3 (introdução e At 16:14).

saiu dali: Ou seja, saiu da sinagoga. Paulo foi então para a casa de Tício Justo, onde continuou pregando. Paulo continuou morando com Áquila e Priscila enquanto estava em Corinto, mas, pelo visto, a casa de Tício Justo se tornou o centro de suas atividades de pregação. — At 18:3.

Tício Justo: Este cristão de Corinto é chamado aqui de adorador de Deus, o que indica que ele era um prosélito. — Veja as notas de estudo em At 13:43; 16:14.

que adoravam a Deus: A palavra grega sébomai, traduzida aqui como “que adoravam a Deus”, tem o sentido de “adorar; reverenciar; venerar”. Neste versículo, ela também poderia ser traduzida como “tementes a Deus; devotos”. (Veja a nota de estudo em At 13:50.) Na Peshitta siríaca ela foi traduzida como “que temiam a Deus”. Uma tradução das Escrituras Gregas Cristãs para o hebraico (chamada de J18 no Apêndice C4) usa o nome de Deus aqui. A frase da J18 poderia ser traduzida como “que temiam a Jeová”.

procônsul: Este era o título dado aos governantes das províncias que ficavam debaixo da autoridade do Senado romano, chamadas de províncias senatoriais. Algumas províncias romanas, como a Judeia, eram províncias imperiais, ou seja, ficavam debaixo da autoridade direta do imperador, que escolhia um governador para elas. Mas Chipre tinha se tornado uma província senatorial em 22 a.C. e por isso era governada por um procônsul, e não um governador. Foi encontrada uma moeda de Chipre que tem em um lado a imagem e o título (em latim) do imperador romano Cláudio e no outro lado a inscrição (em grego) “Sob Cominius Proclus, Procônsul dos Cipriotas”. — Veja o Glossário.

procônsul: Este era o título dado aos governantes das províncias que ficavam debaixo da autoridade do Senado romano, chamadas de províncias senatoriais. Aqui, Lucas diz que Gálio era o procônsul da província da Acaia. Lucas estava correto ao usar o termo “procônsul”, já que a Acaia realmente foi uma província senatorial entre 27 a.C. e 15 d.C. e, novamente, depois de 44 d.C. (Veja a nota de estudo em At 13:7.) Na cidade de Delfos, foi encontrada uma inscrição que menciona o procônsul Gálio. Ela não apenas comprova a exatidão do relato de Lucas como também ajuda a determinar o período do governo de Gálio.

Acaia: Nas Escrituras Gregas Cristãs, o nome Acaia se refere à província romana da parte sul da Grécia. A capital da Acaia era Corinto. Em 27 a.C., quando César Augusto reorganizou os territórios das duas províncias da Grécia (Macedônia e Acaia), o nome Acaia se referia a toda a península do Peloponeso e parte da Grécia continental. A província da Acaia estava debaixo da autoridade do Senado romano e era governada desde sua capital por um procônsul. (2Co 1:1) Outras cidades da província da Acaia mencionadas nas Escrituras Gregas Cristãs são Atenas e Cencreia. (At 18:1, 18; Ro 16:1) A Acaia muitas vezes é citada junto com a Macedônia, a província vizinha que ficava ao norte. — At 19:21; Ro 15:26; 1Te 1:7, 8; veja o Apêndice B13.

Cencreia: Este era um dos portos que serviam à cidade de Corinto, que ficava num istmo (uma estreita faixa de terra). Cencreia ficava uns 11 quilômetros ao leste de Corinto, no lado do istmo que dá para o golfo Sarônico. O porto de Cencreia atendia às rotas marítimas para destinos ao leste da Grécia. No outro lado do istmo, o porto de Lecaion atendia às rotas para a Itália e outros destinos ao oeste da Grécia. Na região onde ficava Cencreia, próximo ao local onde hoje está a vila de Kehries (Kechriais), existem ruínas que incluem construções e quebra-mares. De acordo com Ro 16:1, existia uma congregação em Cencreia. — Veja o Apêndice B13.

se Jeová quiser: Esta expressão mostra que é necessário levar em conta a vontade de Deus ao planejar ou fazer qualquer coisa. O apóstolo Paulo sempre tinha em mente esse princípio. (At 18:21; 1Co 16:7; He 6:3) O discípulo Tiago também incentivou seus leitores a dizer: “Se Jeová quiser, viveremos e faremos isso ou aquilo.” (Tg 4:15) Tiago não estava dizendo que os cristãos precisam sempre falar essas palavras em voz alta. Também não seria correto dizer isso apenas da boca para fora ou por superstição. Em vez disso, os cristãos devem tentar saber qual é a vontade de Deus e agir de acordo com ela.

a vontade de Jeová: Na maioria das vezes que a palavra grega para “vontade” (thélema) aparece nas Escrituras Gregas Cristãs, ela se refere à vontade de Deus. (Mt 7:21; 12:50; Mr 3:35; Ro 12:2; 1Co 1:1; He 10:36; 1Pe 2:15; 4:2; 1Jo 2:17) Na Septuaginta, a palavra grega thélema muitas vezes é usada para traduzir expressões hebraicas que se referem à vontade de Deus, ou àquilo que o agrada, e ocorre em passagens onde o nome de Deus aparece no texto original das Escrituras Hebraicas. (Sal 40:8, 9 [39:9, 10, LXX]; 103:21 [102:21, LXX]; 143:9-11 [142:9-11, LXX]; Is 44:24, 28; Je 9:24[9:23, LXX]; Mal 1:10) Na oração que Jesus fez a seu Pai, registrada em Mt 26:42, ele usou palavras parecidas: “Seja feita a tua vontade.” — Veja o Apêndice C3 (introdução e At 21:14).

se Jeová quiser: Esta expressão mostra que é necessário levar em conta a vontade de Deus ao fazer ou planejar algo. O apóstolo Paulo tinha bem em mente esse princípio. (1Co 4:19; 16:7; He 6:3) O discípulo Tiago também incentivou seus leitores a dizer: “Se Jeová quiser, viveremos e faremos isso ou aquilo.” (Tg 4:15) Essas expressões não devem ser algo apenas da boca para fora; quem é sincero ao dizer “se Jeová quiser” precisa se esforçar em agir de acordo com a vontade de Jeová. A pessoa nem sempre precisa dizer essas palavras em voz alta; isso muitas vezes é feito só no coração. — Veja as notas de estudo em At 21:14; 1Co 4:19; Tg 4:15 e o Apêndice C3 (introdução e At 18:21).

Subiu: Aqui, o texto grego não especifica para onde Paulo estava indo, mas tudo indica que ele foi para Jerusalém. Já que Jerusalém ficava uns 750 metros acima do nível do mar, a Bíblia muitas vezes diz que as pessoas ‘subiam para Jerusalém’. Na verdade, o verbo grego anabaíno (“subir”) aparece em muitas passagens em que fica claro que Jerusalém era o destino da viagem. (Mt 20:17; Mr 10:32; Lu 18:31; 19:28; Jo 2:13; 5:1; 11:55; At 11:2; 21:12; 24:11; 25:1, 9; Gál 2:1) Além disso, neste versículo também aparece um verbo grego que significa “descer” (katabaíno) e que às vezes era usado para se referir a sair de Jerusalém. — Mr 3:22; Lu 10:30, 31; At 24:1, 22; 25:7.

Apolo: Este cristão judeu, pelo visto, tinha sido criado na cidade de Alexandria, que era a capital da província romana do Egito. A cidade era um centro de educação superior, famosa pela sua grande biblioteca. Alexandria era a segunda maior cidade do Império Romano (depois de Roma) e tinha uma grande população de judeus. Ela era um dos mais importantes centros de cultura e ensino, tanto para judeus como para gregos. A tradução das Escrituras Hebraicas para o grego conhecida como Septuaginta foi feita ali. Esses fatos talvez ajudem a explicar por que o versículo diz que Apolo tinha grande conhecimento das [lit.: “era poderoso nas”] Escrituras, ou seja, as Escrituras Hebraicas.

Jeová: Esta é uma citação direta de Is 40:3. No texto hebraico original de Isaías, aparecem as quatro letras hebraicas que formam o nome de Deus (que equivalem a YHWH). (Veja o Apêndice C1.) Marcos explica que a profecia de Isaías predisse o que “João, o Batizador” (Mr 1:4) faria para preparar o caminho para Jesus, o representante de Deus. — Veja as notas de estudo em Mt 3:3; Jo 1:23.

Jeová: Esta é uma citação direta de Is 40:3. No texto hebraico original de Isaías, aparecem as quatro letras hebraicas que formam o nome de Deus (que equivalem a YHWH). (Veja os Apêndices A5 e C1.) Os escritores dos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas aplicam essa profecia a João Batista. Aqui, o apóstolo João cita o próprio João Batista aplicando essa profecia a si mesmo. Ele podia dizer que endireitaria o caminho para Jeová porque prepararia o caminho para Jesus, que viria em nome de seu Pai e serviria como representante dele. — Jo 5:43; 8:29.

Caminho: Como mostra a nota de estudo em At 9:2, o termo “Caminho” era usado para se referir à congregação cristã daquela época. O verdadeiro cristianismo não é uma adoração prestada simplesmente por formalidade nem é mera questão de aparência. É um modo de vida que gira em torno da adoração a Deus e que é guiado pelo espírito dele. (Jo 4:23, 24) Neste versículo, a Peshitta siríaca diz “caminho de Deus”; a Vulgata latina Sixto-Clementina diz “caminho do Senhor”; e algumas traduções das Escrituras Gregas Cristãs para o hebraico (chamadas de J17, 18 no Apêndice C4) usam o nome de Deus aqui e dizem “caminho de Jeová”.

o espírito o impeliu . . . a ir: Ou: “a força ativa o fez ir”. A palavra grega pneúma se refere aqui ao espírito de Deus, que pode atuar como uma força que impele ou motiva a pessoa a fazer as coisas de acordo com a vontade de Deus. — Lu 4:1; veja o Glossário, “Espírito”.

instruído: O verbo grego katekhéo significa literalmente “fazer ressoar” e pode incluir a ideia de instruir oralmente. Quando se faz “ressoar” as verdades da Palavra de Deus constantemente na mente e no coração de um estudante, ele se torna qualificado para ensinar outros. — Compare com Gál 6:6, onde o mesmo verbo grego foi usado duas vezes.

caminho de Jeová: No versículo seguinte, foi usada a expressão paralela “caminho de Deus”. O modo de vida cristão gira em torno da adoração ao único Deus verdadeiro, Jeová, e da fé em seu Filho, Jesus Cristo. O livro de Atos chama esse modo de vida simplesmente de o “Caminho”. (At 19:9, 23; 22:4; 24:22; veja a nota de estudo em At 9:2.) Além disso, a mesma expressão grega aparece quatro vezes nos Evangelhos, onde é parte de uma citação de Is 40:3 e foi traduzida como “caminho para Jeová”. (Veja as notas de estudo em Mt 3:3; Mr 1:3; Lu 3:4; Jo 1:23.) No texto hebraico original de Is 40:3, aparece o Tetragrama. A expressão “caminho de Jeová” também aparece em Jz 2:22 e Je 5:4, 5. — Veja a nota de estudo em At 19:23 e o Apêndice C3 (introdução e At 18:25).

fervoroso no espírito: Lit.: “fervente ao espírito”. A palavra grega traduzida aqui como “fervoroso” significa literalmente “ferver”. Mas neste versículo ela é usada como uma metáfora e passa a ideia de transbordar ou irradiar zelo e entusiasmo. Nessa expressão, a palavra grega para “espírito” (pneúma), pelo visto, se refere ao espírito santo de Deus, que pode atuar como uma força que impele alguém, motivando a pessoa e dando a ela poder para fazer as coisas de acordo com a vontade de Jeová. (Veja a nota de estudo em Mr 1:12.) Por outro lado, a palavra “espírito” também pode se referir à força que vem do coração figurativo da pessoa e que a motiva a falar e fazer coisas de certo modo. Assim, neste versículo o sentido poderia ser uma combinação dessas duas ideias, ou seja, que a pessoa mostra zelo e entusiasmo pelo que é certo, ao passo que é guiada pelo espírito de Deus. Mas alguns estudiosos acreditam que neste contexto “fervente ao espírito” seja simplesmente uma expressão idiomática que se refere a alguém muito disposto e cheio de entusiasmo. Se esse for o caso, isso talvez explique por que Apolo podia ser “fervoroso no espírito”, apesar de ainda não conhecer o batismo em nome de Jesus. De qualquer forma, era necessário que o espírito de Deus influenciasse o espírito de Apolo para que ele tivesse entusiasmo pelas coisas certas e estivesse disposto a aceitar ensinos mais exatos. — Veja o Glossário, “Espírito”.

o batismo de João: Este batismo era uma demonstração pública de que a pessoa estava arrependida dos pecados que tinha cometido contra a Lei que Jeová deu a Moisés, uma lei que os judeus tinham concordado em seguir. (Êx 24:7, 8) Mas o batismo de João deixou de ser válido depois do Pentecostes de 33 d.C., quando o pacto da Lei foi abolido. (Ro 10:4; Gál 3:13; Ef 2:13-15; Col 2:13, 14) Dali em diante, o único batismo aprovado por Jeová passou a ser o batismo que Jesus instruiu seus discípulos a realizar. (Mt 28:19, 20) Os acontecimentos envolvendo Apolo que são descritos aqui ocorreram por volta de 52 d.C.

Caminho: No livro de Atos, o termo “Caminho” é usado para se referir à congregação cristã daquela época e ao modo de vida cristão. Esse uso do termo talvez tenha vindo das palavras de Jesus em Jo 14:6: “Eu sou o caminho.” Os que se tornavam seguidores de Jesus seguiam o seu exemplo, andando no caminho que ele deixou e, por isso, se dizia que eles pertenciam ao “Caminho”. (At 19:9) Para Jesus, a coisa mais importante na vida era adorar o único Deus verdadeiro, Jeová. No caso dos cristãos, também passou a ser necessário ter fé em Jesus Cristo. Em algum momento depois de 44 d.C., na cidade de Antioquia da Síria, os discípulos de Jesus, “por direção divina, foram chamados de cristãos”. (At 11:26) Mas mesmo depois disso Lucas continuou a se referir à congregação como o “Caminho”. — At 19:23; 22:4; 24:22; veja as notas de estudo At 18:25; 19:23.

Jeová: Esta é uma citação direta de Is 40:3. No texto hebraico original de Is 40:3, aparecem as quatro letras hebraicas que formam o nome de Deus (que equivalem a YHWH). (Veja o Apêndice C1.) Mateus explica que a profecia de Isaías predisse o que João Batista fez para preparar o caminho para Jesus, o representante de Deus. Em Jo 1:23, João Batista explicou que a profecia de Isaías se cumpriu nele.

Jeová: Esta é uma citação direta de Is 40:3. No texto hebraico original de Isaías, aparecem as quatro letras hebraicas que formam o nome de Deus (que equivalem a YHWH). (Veja o Apêndice C1.) Lucas aplicou a profecia de Isaías a João Batista. Pode-se dizer que João preparou o caminho para Jeová porque seu ministério abriu caminho para Jesus, que veio à Terra em nome de Jeová e serviu como representante dele. (Jo 5:43; 8:29) Em Jo 1:23, João Batista explicou que a profecia de Isaías se cumpriu nele.

de Deus: Estas palavras não estão no texto grego, mas muitos estudiosos concordam que elas estão subentendidas. Na maioria das vezes que a expressão “bondade imerecida” aparece no livro de Atos, ela se refere à bondade imerecida de “Deus”. — At 11:23; 13:43; 14:26; 20:24, 32.

Mídia

Sinagoga na cidade de Óstia
Sinagoga na cidade de Óstia

Esta foto mostra as ruínas de uma sinagoga em Óstia, a cidade que servia como porto para a cidade de Roma. O prédio, que foi construído na segunda metade do século 1 d.C., passou por reformas e alterações, mas acredita-se que originalmente fosse uma sinagoga. O fato de uma sinagoga ter sido construída ali indica que houve judeus morando nos arredores de Roma por um bom tempo. Apesar de os judeus terem sido expulsos da cidade de Roma pelo imperador Cláudio por volta do ano 49 ou 50 d.C., é possível que comunidades de judeus tenham permanecido na região. (At 18:1, 2) Depois da morte de Cláudio em 54 d.C., muitos judeus voltaram para Roma. Quando Paulo escreveu sua carta para os irmãos em Roma (por volta do ano 56 d.C.), a congregação era formada por cristãos judeus e não judeus. Foi por isso que Paulo falou em sua carta sobre assuntos relacionados com esses dois grupos, mostrando o que eles precisavam fazer para viver juntos em união. — Ro 1:15, 16.

1. Roma

2. Óstia

Corinto — Uma metrópole próspera
Corinto — Uma metrópole próspera

Em suas viagens missionárias, o apóstolo Paulo passou por Corinto mais de uma vez. Na primeira vez, ele permaneceu ali por um ano e meio. (At 18:1, 11; 20:2, 3) Nos dias de Paulo, Corinto já tinha se tornado um próspero centro comercial. Isso aconteceu, em grande parte, por causa de sua localização estratégica. Corinto foi construída no istmo (ou estreita faixa de terra) que liga a península do Peloponeso com a Grécia continental. Essa localização permitia que a cidade controlasse o fluxo de mercadorias de dois portos: Lecaion e Cencreia. Corinto era o lugar ideal para os cristãos pregarem, já que comerciantes de todo o Império Romano passavam por ali. Neste vídeo, aprenda mais sobre a história de Corinto e sobre algumas descobertas arqueológicas que foram feitas na cidade, como, por exemplo, a inscrição de Erasto. Veja como eram a ágora (praça principal) e o bema (tribunal) da cidade. O vídeo também mostra como talvez fosse um dos teatros de Corinto nos dias de Paulo.

Imperador Cláudio
Imperador Cláudio

O imperador Cláudio é mencionado por nome duas vezes no livro de Atos. (At 11:28; 18:2) Ele foi o quarto imperador de Roma e governou de 41 a 54 d.C. Cláudio foi o sucessor de Calígula, seu sobrinho, que tinha governado de 37 a 41 d.C. e não é mencionado nas Escrituras. Por volta do ano 49 ou 50 d.C., Cláudio ordenou que todos os judeus deixassem Roma. Por causa disso, Áquila e Priscila se mudaram para Corinto, onde conheceram o apóstolo Paulo. Cláudio, segundo se diz, foi envenenado por sua quarta esposa em 54 d.C. Seu sucessor foi o imperador Nero.

Inscrição com o nome de Gálio
Inscrição com o nome de Gálio

A inscrição que aparece nesta foto menciona o procônsul Gálio (o nome está em destaque). Ela foi encontrada em Delfos, na Grécia, e é datada da metade do século 1 d.C. Isso comprova que o registro de At 18:12 está correto ao dizer que “Gálio era procônsul da Acaia” quando os judeus de Corinto levaram o apóstolo Paulo até ele para ser julgado.

Tribunal de Corinto
Tribunal de Corinto

Esta foto mostra as ruínas do bema de Corinto, chamado em At 18:12 de “tribunal”. Ele era uma grande plataforma elevada usada para falar ao público. Em Corinto, o bema ficava mais ou menos no meio da ágora, uma grande área pública da cidade. Era dali que os magistrados anunciavam o veredito dos julgamentos. A estrutura, feita de mármore azul e branco, era belamente decorada. Havia áreas de espera ao lado da plataforma, onde as pessoas aguardavam sua vez de falar com o magistrado. Essas áreas tinham bancos e seu piso era decorado com mosaicos. A segunda imagem mostra como esse local talvez fosse no século 1 d.C. Acredita-se que tenha sido para esse lugar que os judeus levaram Paulo e o acusaram diante do procônsul Gálio.

Porto da antiga Cencreia
Porto da antiga Cencreia

As ruínas que aparecem aqui são do porto de Cencreia, que ficava em um istmo (uma estreita faixa de terra) e era um dos portos que servia à cidade de Corinto. Parece que Paulo navegou desse porto para Éfeso durante sua segunda viagem missionária. (At 18:18) Cencreia ficava uns 11 quilômetros ao leste de Corinto, no lado do istmo que dá para o golfo Sarônico. Havia uma série de fortificações militares ligando Cencreia a Corinto. No século 1 d.C., o porto de Cencreia atendia às rotas marítimas para destinos ao leste da Grécia. O outro porto de Corinto, Lecaion, ficava no lado oposto do istmo e atendia às rotas para a Itália e outros destinos ao oeste da Grécia.

Cesareia
Cesareia

1. Teatro romano

2. Palácio

3. Hipódromo

4. Templo pagão

5. Porto

Este vídeo das ruínas de Cesareia usa reconstruções em 3D para mostrar como talvez fossem algumas das principais construções da cidade. Cesareia e seu porto foram construídos por Herodes, o Grande, por volta do fim do século 1 a.C. Herodes deu esse nome à cidade em homenagem a César Augusto. Cesareia ficava uns 87 quilômetros ao noroeste de Jerusalém, na costa do Mediterrâneo, e se tornou um importante centro marítimo. A cidade tinha (1) um teatro romano, (2) um palácio que avançava para dentro do mar, (3) um hipódromo (estádio para corridas de cavalos) com capacidade estimada para 30.000 pessoas e (4) um templo pagão. O porto artificial de Cesareia (5) era uma maravilha da engenharia. A cidade recebia água potável por meio de um aqueduto e tinha seu próprio sistema de esgoto. Cesareia foi o ponto de partida ou de chegada de viagens de barco feitas tanto pelo apóstolo Paulo como por outros cristãos. (At 9:30; 18:21, 22; 21:7, 8, 16) Paulo ficou preso ali por dois anos. (At 24:27) Filipe, o evangelizador, foi para Cesareia no fim de uma viagem de pregação e possivelmente passou a morar ali. (At 8:40; 21:8) Também era em Cesareia que morava Cornélio, o primeiro não judeu incircunciso que se tornou cristão. (At 10:1, 24, 34, 35, 45-48) É provável que tenha sido ali que Lucas escreveu seu Evangelho.

Atos dos Apóstolos — Terceira viagem missionária de Paulo (At 18:23–21:17) c. 52-56 d.C.
Atos dos Apóstolos — Terceira viagem missionária de Paulo (At 18:23–21:17) c. 52-56 d.C.

Os acontecimentos foram alistados em ordem cronológica

1. Paulo parte de Antioquia da Síria para a Galácia e a Frígia e fortalece os discípulos nas congregações (At 18:23)

2. Paulo passa pelas regiões do interior e chega a Éfeso; alguns ali precisam ser batizados novamente; eles recebem espírito santo (At 19:1, 5-7)

3. Paulo prega na sinagoga em Éfeso, mas os judeus se recusam a acreditar; Paulo passa a fazer discursos diários no auditório da escola de Tirano (At 19:8, 9)

4. O ministério de Paulo em Éfeso dá bons resultados (At 19:18-20)

5. Uma multidão invade o teatro em Éfeso (At 19:29-34)

6. Paulo viaja de Éfeso para a Macedônia e depois para a Grécia (At 20:1, 2)

7. Depois de passar três meses na Grécia, Paulo viaja de volta pela Macedônia (At 20:3)

8. Paulo viaja de Filipos para Trôade, onde ele ressuscita Êutico (At 20:5-11)

9. Os companheiros de viagem de Paulo navegam para Assos; Paulo faz a viagem por terra e os encontra lá (At 20:13, 14)

10. Paulo e seus companheiros navegam para Mileto, onde Paulo se encontra com os anciãos de Éfeso e dá vários conselhos a eles (At 20:14-20)

11. Paulo ora com os anciãos e diz que eles não verão mais o seu rosto; os anciãos o acompanham até o navio (At 20:36-38)

12. Paulo e seus companheiros partem de Mileto e navegam para Cós, Rodes e Pátara, onde embarcam em um navio para a Síria; o navio passa pela extremidade sudoeste da ilha de Chipre e chega a Tiro (At 21:1-3)

13. Os discípulos em Tiro, por meio do espírito santo, pedem repetidas vezes para Paulo não ir para Jerusalém (At 21:4, 5)

14. Paulo chega a Cesareia; o profeta Ágabo o avisa de que ele enfrentará problemas em Jerusalém (At 21:8-11)

15. Paulo vai a Jerusalém, apesar de saber dos perigos que o aguardam (At 21:12-15, 17)