Atos dos Apóstolos 13:1-52
Notas de rodapé
Notas de estudo
Herodes: Ou seja, Herodes Antipas, filho de Herodes, o Grande. — Veja o Glossário.
governador distrital: Lit.: “tetrarca”, que significa “governante de uma das quatro partes” de uma província. Era o título dado ao governante de um distrito ou ao príncipe regente de um território. A autoridade do tetrarca era limitada, e ele só governava com a permissão de Roma. Herodes Antipas governava as regiões da Galileia e da Pereia. — Compare com a nota de estudo em Mr 6:14.
Herodes, o governador distrital: Veja a nota de estudo em Mt 14:1.
serviço sagrado: Ou: “serviço público”. A palavra grega usada aqui, leitourgía, e as palavras relacionadas leitourgéo (prestar serviço público) e leitourgós (servidor público) eram usadas pelos gregos e romanos para se referir a serviços prestados ao governo ou a autoridades civis em benefício do povo. Por exemplo, Ro 13:6 usa o plural de leitourgós quando diz que os governantes “estão a serviço de Deus” (ou: “são servidores públicos de Deus”), porque eles prestam serviços em benefício do povo. Lucas usa aqui leitourgía da mesma maneira que ela e as palavras relacionadas são usadas na Septuaginta, onde com frequência se referem ao serviço que os sacerdotes e levitas prestavam no templo. (Êx 28:35; Núm 8:22) O serviço prestado no templo podia ser considerado um serviço público em benefício do povo. Mas ele também era um serviço sagrado porque os sacerdotes ensinavam a Lei de Deus e ofereciam sacrifícios para cobrir os pecados do povo. — 2Cr 15:3; Mal 2:7.
estavam servindo: Ou: “estavam prestando serviço público”. A palavra grega usada aqui, leitourgéo, e as palavras relacionadas, leitourgía (serviço público; ministério público) e leitourgós (servidor público), eram usadas pelos gregos para se referir a serviços prestados ao governo ou a autoridades civis em benefício do povo. Por exemplo, Ro 13:6 usa o plural de leitourgós quando diz que os governantes “estão a serviço de Deus” (ou: “são servidores públicos de Deus”), porque eles prestam serviços em benefício do povo. Em Lu 1:23 (veja a nota de estudo), a palavra leitourgía foi traduzida como “serviço sagrado” (ou: “serviço público”) e se refere ao serviço prestado por Zacarias, o pai de João Batista. A palavra leitourgía foi usada ali por Lucas da mesma maneira que ela e as palavras relacionadas são usadas na Septuaginta, onde com frequência se referem ao serviço que os sacerdotes e levitas prestavam no tabernáculo (Êx 28:35; Núm 1:50; 3:31; 8:22) e no templo (2Cr 31:2; 35:3; Jl 1:9, 13; 2:17). Esse serviço podia ser considerado um serviço público em benefício do povo. Mas, dependendo do contexto, ele também era um serviço sagrado, porque os sacerdotes ensinavam a Lei de Deus (2Cr 15:3; Mal 2:7) e ofereciam sacrifícios para cobrir os pecados do povo (Le 1:3-5; De 18:1-5). Aqui, em At 13:2, a palavra grega leitourgéo foi usada em um sentido mais amplo e descreve o ministério, ou serviço, dos profetas e instrutores cristãos da congregação em Antioquia da Síria. Ela se refere aos vários atos de devoção a Deus que fazem parte do ministério cristão, como orar e ensinar. O serviço realizado por esses profetas e instrutores sem dúvida também envolvia pregar ao público. — At 13:3.
servindo a Jeová: O verbo grego leitourgéo (servir; ministrar) é usado com frequência na Septuaginta em passagens onde o nome de Deus aparece no texto original das Escrituras Hebraicas. Por exemplo, a expressão grega traduzida aqui como “servindo a Jeová” foi usada na Septuaginta para traduzir as expressões hebraicas que aparecem em 2Cr 13:10 (“servindo a Jeová”) e em 2Cr 35:3 (“sirvam a Jeová”). — 1Sa 2:11; 3:1; Ez 45:4; Jl 2:17; veja o Apêndice C3 (introdução e At 13:2).
Selêucia: Esta era uma cidade fortificada que ficava na costa do Mediterrâneo e servia de porto para Antioquia da Síria. Selêucia ficava uns 20 quilômetros ao sudoeste de Antioquia. Era possível ir de uma cidade para a outra por estrada ou pelo rio Orontes, que passava por Antioquia e desembocava no mar Mediterrâneo, logo ao sul de Selêucia. Seleuco I (Nicátor), um dos generais de Alexandre, o Grande, fundou a cidade e deu seu próprio nome a ela. Selêucia foi o local de onde Paulo, acompanhado por Barnabé, partiu para sua primeira viagem missionária, por volta de 47 d.C. A cidade ficava logo ao norte do local onde hoje existe a cidade de Samandag (Süveydiye), na Turquia. Os sedimentos do rio Orontes com o tempo transformaram o antigo porto de Selêucia num brejo. — Veja o Apêndice B13.
navegaram para Chipre: Esta era uma viagem de uns 200 quilômetros. Um navio do século 1 d.C. conseguia cobrir uma distância de aproximadamente 150 quilômetros em um dia se os ventos estivessem a favor. Mas, se as condições não estivessem favoráveis, seria necessário um tempo muito maior. Barnabé, que estava nessa viagem, era natural de Chipre. — Veja o Apêndice B13.
Marcos: Do latim Marcus. Marcos era o sobrenome romano do “João” mencionado em At 12:12. Sua mãe se chamava Maria. Ela já era discípula havia algum tempo e morava em Jerusalém. João Marcos era “primo de Barnabé” (Col 4:10), com quem ele viajou. Marcos também viajou com Paulo e outros dos primeiros missionários cristãos. (At 12:25; 13:5, 13; 2Ti 4:11) O escritor desse Evangelho não se identifica, mas escritos dos séculos 2 e 3 d.C. afirmam que Marcos foi o escritor.
Salamina: Esta cidade ficava na costa leste da ilha de Chipre. Embora a capital romana da ilha fosse Pafos, na costa oeste, fazia sentido começar a pregação em Salamina. Ela ficava mais perto de Antioquia da Síria, onde a viagem missionária tinha começado, e era o centro cultural, educacional e comercial da ilha. Além disso, a cidade tinha mais de uma sinagoga, o que mostra que havia uma quantidade considerável de judeus morando ali. Como Barnabé era natural de Chipre, ele deve ter sido um guia muito útil para o grupo de missionários. Ao deixar Salamina, o grupo percorreu a ilha pregando. Eles podem ter andado 150 quilômetros ou mais, dependendo do caminho escolhido. — Veja o Apêndice B13.
João: Ou seja, João Marcos, “primo de Barnabé”. (Col 4:10) Ele era discípulo de Jesus e escreveu o Evangelho de Marcos. (Veja a nota de estudo em Mr Título.) Tanto aqui como em At 13:13 ele é chamado apenas de João. Os outros três versículos de Atos onde ele é mencionado incluem seu sobrenome romano e dizem que ele também era “conhecido como [ou: “chamado”] Marcos”. (At 12:12, 25; 15:37) O nome João, em português, equivale aos nomes hebraicos Jeoanã ou Joanã, que significam “Jeová mostrou favor” ou “Jeová foi bondoso”. No restante das Escrituras Gregas Cristãs, ele é chamado apenas de “Marcos”. — Col 4:10; 2Ti 4:11; Flm 24; 1Pe 5:13.
procônsul: Este era o título dado aos governantes das províncias que ficavam debaixo da autoridade do Senado romano, chamadas de províncias senatoriais. Algumas províncias romanas, como a Judeia, eram províncias imperiais, ou seja, ficavam debaixo da autoridade direta do imperador, que escolhia um governador para elas. Mas Chipre tinha se tornado uma província senatorial em 22 a.C. e por isso era governada por um procônsul, e não um governador. Foi encontrada uma moeda de Chipre que tem em um lado a imagem e o título (em latim) do imperador romano Cláudio e no outro lado a inscrição (em grego) “Sob Cominius Proclus, Procônsul dos Cipriotas”. — Veja o Glossário.
Saulo: Este nome significa “pedido [a Deus]; indagado [a Deus]”. Saulo, também conhecido por seu nome romano Paulo, era “da tribo de Benjamim, hebreu nascido de hebreus”. (Fil 3:5) Mas, apesar de ser judeu, ele tinha cidadania romana desde que nasceu. (At 22:28) Por isso, é provável que ele tivesse esses dois nomes desde criança. Parece lógico que os próprios pais de Saulo tenham dado para ele tanto o nome hebraico, Saulo, como o nome romano Paulo (Paulus), que significa “pequeno”. Eles podem ter escolhido o nome Saulo (ou Saul) por vários motivos. Um deles é que esse era um nome tradicional entre as pessoas da tribo de Benjamim porque o primeiro rei de Israel, que era dessa tribo, se chamava Saul. (1Sa 9:2; 10:1; At 13:21) Ou eles podem ter pensado no significado do nome Saulo. Outra possibilidade é que ele tenha recebido o nome de seu pai, algo que era comum naquela época. (Compare com Lu 1:59.) Seja qual for o motivo, ele deve ter usado o nome Saulo quando estava entre os judeus, especialmente no período em que estudou para ser fariseu e depois que se tornou um deles. (At 22:3) E, mesmo depois de ter se tornado cristão, parece que ele continuou sendo conhecido principalmente pelo nome Saulo por mais de dez anos. — At 11:25, 30; 12:25; 13:1, 2, 9.
Saulo, também chamado Paulo: A partir deste versículo, a Bíblia começa a chamar Saulo por seu outro nome, Paulo. Ele era hebreu, mas desde que nasceu também tinha cidadania romana. (At 22:27, 28; Fil 3:5) Assim, é provável que desde a infância ele tivesse o nome hebraico Saulo e o nome romano Paulo. Não era incomum que os judeus daquela época, principalmente os que viviam fora de Israel, tivessem dois nomes. (At 12:12; 13:1) Alguns dos parentes de Paulo também tinham nomes romanos ou gregos, além do nome hebraico. (Ro 16:7, 21) Paulo, como “apóstolo para as nações”, tinha a missão de levar as boas novas aos não judeus. (Ro 11:13) Parece que o próprio Paulo decidiu usar seu nome romano, talvez por pensar que isso ajudaria as pessoas das nações a aceitar sua pregação. (At 9:15; Gál 2:7, 8) Alguns sugerem que ele adotou o nome romano em homenagem a Sérgio Paulo. Mas isso parece improvável, já que ele continuou usando esse nome mesmo depois de sair de Chipre. Outros acham que Paulo evitou usar seu nome hebraico, Saulo, porque a pronúncia grega desse nome era bem parecida com a de uma palavra grega que tinha má conotação. — Veja a nota de estudo em At 7:58.
Paulo: O nome grego Paúlos vem do latim Paulus e significa “pequeno”. No texto original das Escrituras Gregas Cristãs, esse nome é usado 157 vezes para se referir ao apóstolo Paulo e uma vez para se referir ao procônsul de Chipre, Sérgio Paulo. — At 13:7.
caminhos . . . de Jeová: A resposta de Paulo ao feiticeiro judeu Barjesus (registrada nos versículos 10 e 11) inclui expressões que vêm das Escrituras Hebraicas. Por exemplo, as palavras gregas traduzidas aqui como “distorcer os caminhos” aparecem na Septuaginta em Pr 10:9 (“perverte os seus caminhos”). Além disso, as palavras traduzidas aqui como “os caminhos retos de Jeová” aparecem na Septuaginta em Os 14:9. Nesse versículo de Oseias, o texto hebraico original usa o nome de Deus e diz: “Pois os caminhos de Jeová são retos.” — Veja o Apêndice C3 (introdução e At 13:10).
mão de Jeová: Esta expressão ocorre muitas vezes nas Escrituras Hebraicas como uma combinação da palavra hebraica para “mão” com o Tetragrama. (Algumas dessas ocorrências estão em Êx 9:3; Núm 11:23; Jz 2:15; Ru 1:13; 1Sa 5:6, 9; 7:13; 12:15; 1Rs 18:46; Esd 7:6; Jó 12:9; Is 19:16; 40:2 e Ez 1:3.) Na Bíblia, a palavra “mão” é muitas vezes usada para representar “poder”. Visto que o poder (força) do braço geralmente é aplicado por meio da mão, a palavra “mão” também passa a ideia de “poder aplicado”. A expressão grega traduzida aqui como “mão de Jeová” também aparece em Lu 1:66 e At 13:11. — Veja as notas de estudo em Lu 1:6, 66 e o Apêndice C3 (introdução e At 11:21).
a mão de Jeová: Veja a nota de estudo em At 11:21 e o Apêndice C3 (introdução e At 13:11).
os ensinamentos de Jeová: Esta expressão tem o mesmo significado da expressão “a palavra de Deus”, usada em At 13:5. Ali, o versículo diz que Paulo e seus companheiros “começaram a proclamar a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus” quando chegaram em Chipre. Isso fez com que o procônsul Sérgio Paulo ‘quisesse muito ouvir a palavra de Deus’. (At 13:7) Depois de ter presenciado o que Paulo disse e fez, Sérgio Paulo ficou impressionado com o que aprendeu sobre Jeová Deus e seus ensinamentos. — Veja o Apêndice C3 (introdução e At 13:12).
Antioquia, na Pisídia: Esta cidade pertencia à província romana da Galácia e ficava na fronteira de duas regiões, a Frígia e a Pisídia. Assim, dependendo da época da história, ela talvez fosse considerada parte de uma região ou da outra. As ruínas da cidade ficam perto de Yalvaç, na Turquia. Ela também é citada em At 14:19, 21. A viagem da cidade de Perge, perto do mar Mediterrâneo, para Antioquia, não era nada fácil, já que Antioquia ficava uns 1.100 metros acima do nível do mar. (Veja o Apêndice B13.) Além disso, as estradas nas montanhas eram perigosas e acidentadas, e os viajantes corriam o risco de serem assaltados. Existia outra cidade chamada Antioquia, que ficava na Síria. (At 6:5; 11:19; 13:1; 14:26; 15:22; 18:22) Na verdade, na maioria das vezes que esse nome aparece em Atos, ele não se refere à Antioquia da Pisídia, mas à Antioquia da Síria.
se levantou para ler: De acordo com estudiosos, esta é a primeira descrição conhecida de como eram as reuniões nas sinagogas. A história judaica diz que as reuniões normalmente começavam com as pessoas fazendo suas orações pessoais enquanto todos entravam. Depois, as palavras de De 6:4-9 e 11:13-21 eram recitadas. Daí, eram feitas orações públicas e uma parte do Pentateuco era lida em voz alta, seguindo uma programação. De acordo com At 15:21, essa leitura era feita “todo sábado”. Depois, vinha a parte da reunião que este versículo parece mencionar, a leitura de um trecho dos livros escritos pelos profetas junto com uma aplicação do que tinha sido lido. O leitor normalmente ficava de pé para ler, e é possível que ele pudesse escolher a passagem profética que leria. — Veja a nota de estudo em At 13:15.
da leitura pública da Lei e dos Profetas: No século 1 d.C., essa leitura pública era feita “todo sábado”. (At 15:21) Como parte das reuniões nas sinagogas, os judeus recitavam as palavras de De 6:4-9 e 11:13-21 em sua profissão (declaração) de fé conhecida como Shema. O nome Shema vem da primeira palavra hebraica do primeiro versículo que era recitado: “Escute [Shemáʽ], ó Israel: Jeová, nosso Deus, é um só Jeová.” (De 6:4) A parte mais importante da reunião era a leitura da Torá (o Pentateuco). Em muitas sinagogas, a Lei inteira era lida em um ano; em outras, essa leitura era programada para ser feita em três anos. Além disso, trechos dos Profetas eram lidos e explicados. Depois da leitura pública, era feito um discurso. Foi nessa parte da reunião que Paulo foi convidado a falar palavras de encorajamento para as pessoas que estavam na sinagoga em Antioquia, na Pisídia. — Veja a nota de estudo em Lu 4:16.
durante cerca de 450 anos: Em seu resumo da história dos israelitas, Paulo usou como ponto de partida um acontecimento muito importante, dizendo: “Deus . . . escolheu os nossos antepassados.” (At 13:17) Pelo visto, ele estava pensando no nascimento de Isaque como o descendente prometido. (Gên 17:19; 21:1-3; 22:17, 18) A mãe de Isaque, Sarai (Sara) era estéril (Gên 11:30) e, por isso, até o nascimento de Isaque havia dúvida sobre quem seria o descendente escolhido por Deus. Mas, quando Isaque nasceu, esse assunto foi resolvido de uma vez por todas. Partindo desse ponto, Paulo fala de várias coisas que Deus fez a favor de sua nação escolhida durante um período de “cerca de 450 anos”, antes de chegar a época em que Deus lhes deu juízes até Samuel, o profeta. Assim, tudo indica que esse período começou em 1918 a.C., o ano do nascimento de Isaque, e terminou em 1467 a.C., 46 anos depois da saída de Israel do Egito, em 1513 a.C. Isso faz sentido já que os israelitas passaram 40 anos no deserto e levaram mais 6 anos para conquistar a terra de Canaã. — Núm 9:1; 13:1, 2, 6; De 2:7; Jos 14:6, 7, 10.
num madeiro: Ou: “numa árvore”. Aqui, a palavra grega xýlon (lit.: “madeira”) é usada como um sinônimo da palavra grega staurós (traduzida como “estaca de tortura”) e se refere ao instrumento em que Jesus foi pregado e executado. Nas Escrituras Gregas Cristãs, xýlon foi usada nesse sentido por Lucas, Paulo e Pedro num total de cinco vezes. (At 5:30; 10:39; 13:29; Gál 3:13; 1Pe 2:24) A Septuaginta usou xýlon em De 21:22, 23 para traduzir a palavra hebraica correspondente ʽets (que significa “árvore; madeira; pedaço de madeira”) na parte que diz “e você o pendurar num madeiro”. Paulo citou essa passagem de Deuteronômio em Gál 3:13 e usou xýlon na frase “maldito é todo aquele pendurado num madeiro”. A Septuaginta também usou essa palavra em Esd 6:11 (1 Esdras 6:31, LXX) para traduzir a palavra aramaica ʼaʽ, que corresponde ao hebraico ʽets. Esse versículo de Esdras diz que quem violasse o decreto do rei persa sofreria a seguinte punição: “Seja arrancada da sua casa uma viga de madeira e seja ele pendurado nela.” Em todos esses contextos, xýlon significa uma estaca sem uma barra transversal. Assim, o fato de os escritores da Bíblia usarem xýlon como sinônimo de staurós reforça a conclusão de que Jesus foi executado numa estaca simples, ou poste.
do madeiro: Ou: “da árvore”. — Veja a nota de estudo em At 5:30.
túmulo: Ou: “túmulo memorial”. — Veja o Glossário, “Túmulo memorial”.
toda a vontade de Deus: Ou: “todo o propósito de Deus; todo o conselho de Deus”. Neste contexto, essas palavras se referem a tudo o que Deus se propôs a fazer por meio de seu Reino e a tudo o que Deus determinou como necessário para a salvação. (At 20:25) A palavra grega boulé, traduzida aqui como “vontade”, também pode ser traduzida como “orientação; conselho” (Lu 7:30, nota de rodapé) e “propósito” (He 6:17).
prestou serviço a Deus: Ou: “serviu à vontade (ao propósito) de Deus”. — Veja a nota de estudo em At 20:27.
que eram tementes a Deus: Ou: “que adoravam a Deus”. A palavra grega sébomai também pode ser traduzida como “reverenciar; venerar”. Na Peshitta siríaca ela foi traduzida como “que temiam a Deus”. Algumas traduções das Escrituras Gregas Cristãs para o hebraico (chamadas de J7, 8, 10, 18 no Apêndice C4) usam o nome de Deus aqui. A frase em hebraico que aparece nelas poderia ser traduzida como “que temiam a Jeová”.
que adoravam a Deus: A palavra grega sébomai, traduzida aqui como “que adoravam a Deus”, tem o sentido de “adorar; reverenciar; venerar”. Neste versículo, ela também poderia ser traduzida como “tementes a Deus; devotos”. (Veja a nota de estudo em At 13:50.) Na Peshitta siríaca ela foi traduzida como “que temiam a Deus”. Uma tradução das Escrituras Gregas Cristãs para o hebraico (chamada de J18 no Apêndice C4) usa o nome de Deus aqui. A frase da J18 poderia ser traduzida como “que temiam a Jeová”.
na bondade imerecida de Deus: Paulo tinha sido um opositor de Jesus e de seus seguidores (At 9:3-5) e, por isso, tinha todos os motivos para dar destaque à bondade imerecida de Jeová. (Veja o Glossário, “Bondade imerecida”.) Paulo reconhecia que era só por causa da bondade imerecida de Deus que ele era capaz de realizar seu ministério. (1Co 15:10; 1Ti 1:13, 14) Ao falar com os anciãos de Éfeso, ele mencionou essa qualidade duas vezes. (At 20:24, 32) E, em suas 14 cartas, Paulo mencionou a “bondade imerecida” umas 90 vezes, bem mais do que qualquer outro escritor bíblico. Por exemplo, Paulo fala da bondade imerecida de Deus ou de Jesus nas saudações iniciais de todas as suas cartas, menos na carta aos hebreus, e usa essa expressão nas observações finais de todas elas.
a palavra de Jeová: Esta expressão vem das Escrituras Hebraicas, onde aparece em uns 200 versículos e é formada pelo termo hebraico para “palavra” e o nome de Deus. (Algumas dessas ocorrências estão em 2Sa 12:9; 2Rs 7:1; 20:16; 24:2; Is 1:10; 2:3; 28:14; 38:4; Je 1:4; 2:4; Ez 1:3; 6:1; Os 1:1; Miq 1:1 e Za 9:1.) Numa cópia muito antiga da Septuaginta, feita em pergaminho, essa expressão aparece em Za 9:1 e foi traduzida pela palavra grega lógos seguida pelo nome de Deus em letras hebraicas antigas (). O rolo que contém essa passagem foi encontrado em Nahal Hever, no deserto da Judeia, em Israel, e é datado de entre 50 a.C. e 50 d.C. Os motivos que levaram a Tradução do Novo Mundo a usar a expressão “a palavra de Jeová” aqui no texto principal, apesar de muitos manuscritos gregos usarem “a palavra do Senhor”, são explicados no Apêndice C3 (introdução e At 8:25).
a palavra de Jeová: Veja a nota de estudo em At 8:25 e o Apêndice C3 (introdução e At 13:44).
para remover o véu das nações: Ou: “para revelação às nações”. A palavra grega apokálypsis, traduzida aqui como “remover o véu”, passa a ideia de algo revelado ou desvendado, e é usada com frequência para se referir à revelação de assuntos espirituais ou dos propósitos e da vontade de Deus. (Ro 16:25; Ef 3:3; Ap 1:1) O idoso Simeão se referiu a Jesus como uma luz e indicou que o esclarecimento espiritual que Jesus traria beneficiaria as nações em geral, e não apenas os judeus e prosélitos. As palavras proféticas de Simeão estão de acordo com profecias das Escrituras Hebraicas como as de Is 42:6 e 49:6.
até a parte mais distante da terra: Ou: “até os confins (a extremidade) da terra”. A expressão grega que foi usada aqui também aparece em At 13:47, que cita a profecia de Is 49:6. Nesse versículo de Isaías, a Septuaginta usa a mesma expressão grega. Assim, quando Jesus disse as palavras registradas aqui em At 1:8, ele talvez estivesse pensando na profecia de Isaías, que predisse que o servo de Jeová seria uma “luz para as nações” para que a salvação chegasse “até os confins da terra”. Isso estaria de acordo com o fato de que Jesus predisse que seus seguidores fariam “obras maiores” do que as dele. (Veja a nota de estudo em Jo 14:12.) As palavras de Jesus “até a parte mais distante da terra” também estão de acordo com o que Jesus tinha dito sobre o alcance mundial que a obra de pregação teria. — Veja as notas de estudo em Mt 24:14; 26:13; 28:19.
Jeová nos deu esta ordem: A citação que aparece neste versículo é de Is 49:6. No versículo anterior de Isaías (Is 49:5), o texto hebraico original mostra claramente que é Jeová quem está falando. (Veja também Is 42:6.) O trabalho feito por Jesus Cristo, o Servo de Jeová, e por seus seguidores cumpre a profecia de Isaías. — Is 42:1; veja a nota de estudo em Lu 2:32 e o Apêndice C3 (introdução e At 13:47).
até os confins da terra: Ou: “até a parte mais distante da terra”. Esta é uma citação da profecia de Is 49:6. Nesse versículo de Isaías, a Septuaginta usa a mesma expressão grega que aparece aqui em Atos e que foi traduzida como “até os confins da terra”. Isaías predisse que o servo de Jeová seria uma “luz para as nações” e que a salvação da parte de Deus ‘chegaria até os confins da terra’. Na ocasião mencionada aqui, em Antioquia da Pisídia, Paulo e Barnabé indicaram que essas palavras proféticas na verdade eram também uma ordem para os seguidores de Cristo. Jeová queria que eles servissem como luz para as nações. A expressão grega que aparece aqui também foi usada em At 1:8 (veja a nota de estudo) para mostrar qual seria o alcance do testemunho que os seguidores de Jesus dariam sobre ele.
a palavra de Jeová: Esta expressão vem das Escrituras Hebraicas, onde aparece em uns 200 versículos e é formada pelo termo hebraico para “palavra” e o nome de Deus. (Algumas dessas ocorrências estão em 2Sa 12:9; 2Rs 7:1; 20:16; 24:2; Is 1:10; 2:3; 28:14; 38:4; Je 1:4; 2:4; Ez 1:3; 6:1; Os 1:1; Miq 1:1 e Za 9:1.) Numa cópia muito antiga da Septuaginta, feita em pergaminho, essa expressão aparece em Za 9:1 e foi traduzida pela palavra grega lógos seguida pelo nome de Deus em letras hebraicas antigas (). O rolo que contém essa passagem foi encontrado em Nahal Hever, no deserto da Judeia, em Israel, e é datado de entre 50 a.C. e 50 d.C. Os motivos que levaram a Tradução do Novo Mundo a usar a expressão “a palavra de Jeová” aqui no texto principal, apesar de muitos manuscritos gregos usarem “a palavra do Senhor”, são explicados no Apêndice C3 (introdução e At 8:25).
a palavra de Jeová: Veja a nota de estudo em At 8:25 e o Apêndice C3 (introdução e At 13:48).
tinham a disposição correta para com: Estas palavras se referem a alguns não judeus em Antioquia da Pisídia que se tornaram crentes depois de ouvir a pregação de Paulo e Barnabé. A palavra grega traduzida aqui como “tinham a disposição correta para com” (uma forma do verbo tásso) pode ter vários significados, incluindo “arrumar; colocar em posição; pôr em ordem; designar”. Assim, para saber o significado dela aqui, é necessário considerar o contexto. No sábado anterior, Paulo tinha feito um discurso público empolgante, dando testemunho cabal tanto para os judeus como para os não judeus. (At 13:16-41) Mas a continuação do relato (At 13:46, 48) mostra que, no final, a reação de alguns judeus foi bem diferente da reação dos não judeus mencionados aqui. De acordo com Paulo e Barnabé, os judeus insistiram em rejeitar “a palavra de Deus” e mostraram por suas ações que ‘não se julgavam dignos da vida eterna’. (At 13:46) Por outro lado, os não judeus alegraram-se e começaram a glorificar a palavra de Jeová. Assim, neste contexto, o verbo tásso passa a ideia de que os não judeus em Antioquia, por mostrarem a atitude correta, “se colocaram em posição para” ganhar a vida eterna. Por isso, o verbo foi traduzido aqui como “tinham a disposição correta para com”. Muitas traduções da Bíblia usam aqui em At 13:48 expressões como “haviam sido destinados para; tinham sido escolhidos para”, o que pode dar a impressão de que essas pessoas tinham sido predestinadas por Deus para ganhar a vida eterna. Mas o contexto deste versículo e o restante da Bíblia não apoiam essa ideia. Esses não judeus não estavam predestinados a ganhar a vida eterna, assim como os judeus que rejeitaram a mensagem não estavam predestinados a perder a vida eterna. Paulo tentou convencer os judeus a aceitar as boas novas, e foram eles que escolheram conscientemente rejeitar a mensagem. Jesus tinha explicado que algumas pessoas mostrariam pelas suas ações que não estavam ‘aptas para o Reino de Deus’. (Lu 9:62) Mas ele também falou de outras pessoas que mostrariam pelas suas ações que eram ‘merecedoras’ das boas novas. (Mt 10:11, 13) Os não judeus mencionados aqui faziam parte desse grupo de pessoas.
a palavra de Jeová: Esta expressão vem das Escrituras Hebraicas, onde aparece em uns 200 versículos e é formada pelo termo hebraico para “palavra” e o nome de Deus. (Algumas dessas ocorrências estão em 2Sa 12:9; 2Rs 7:1; 20:16; 24:2; Is 1:10; 2:3; 28:14; 38:4; Je 1:4; 2:4; Ez 1:3; 6:1; Os 1:1; Miq 1:1 e Za 9:1.) Numa cópia muito antiga da Septuaginta, feita em pergaminho, essa expressão aparece em Za 9:1 e foi traduzida pela palavra grega lógos seguida pelo nome de Deus em letras hebraicas antigas (). O rolo que contém essa passagem foi encontrado em Nahal Hever, no deserto da Judeia, em Israel, e é datado de entre 50 a.C. e 50 d.C. Os motivos que levaram a Tradução do Novo Mundo a usar a expressão “a palavra de Jeová” aqui no texto principal, apesar de muitos manuscritos gregos usarem “a palavra do Senhor”, são explicados no Apêndice C3 (introdução e At 8:25).
a palavra de Jeová: Veja a nota de estudo em At 8:25 e o Apêndice C3 (introdução e At 13:49).
que eram tementes a Deus: Ou: “que adoravam a Deus”. A palavra grega sébomai também pode ser traduzida como “reverenciar; venerar”. Na Peshitta siríaca ela foi traduzida como “que temiam a Deus”. Algumas traduções das Escrituras Gregas Cristãs para o hebraico (chamadas de J7, 8, 10, 18 no Apêndice C4) usam o nome de Deus aqui. A frase em hebraico que aparece nelas poderia ser traduzida como “que temiam a Jeová”.
ele sacudiu a roupa: Paulo fez isso para indicar que ele não era responsável pelo que poderia acontecer com aqueles judeus em Corinto. Eles tinham se recusado a aceitar a mensagem sobre Cristo, uma mensagem que significava salvação. Já que Paulo tinha cumprido sua obrigação, ele não precisaria mais prestar contas pela vida deles. (Veja a nota de estudo em Que o sangue de vocês recaia sobre a sua própria cabeça neste versículo.) As Escrituras mostram que esse gesto de Paulo não era algo novo. Por exemplo, nos dias de Neemias, os judeus que tinham voltado para Jerusalém fizeram uma promessa e Neemias sacudiu as dobras da sua roupa para indicar que quem não cumprisse o que tinha prometido seria rejeitado por Deus. (Ne 5:13) O próprio Paulo já tinha feito algo parecido em Antioquia, na Pisídia, quando ‘sacudiu o pó dos seus pés’ em testemunho contra os que se opuseram a ele. — Veja as notas de estudo em At 13:51; Lu 9:5.
sacudiram o pó dos seus pés em testemunho contra eles: Paulo e Barnabé estavam seguindo a instrução de Jesus registrada em Mt 10:14; Mr 6:11 e Lu 9:5. Quando judeus devotos viajavam por outros países, eles sacudiam o pó supostamente impuro de suas sandálias antes de entrar de novo no território dos judeus. Mas o significado da instrução de Jesus era diferente. Ao sacudir o pó de seus pés, os discípulos mostrariam que não eram responsáveis pelo que aconteceria com aquelas pessoas quando fossem julgadas por Deus. Paulo fez algo parecido em Corinto, quando sacudiu sua roupa. Nessa ocasião, Paulo explicou seu gesto dizendo: “Que o sangue de vocês recaia sobre a sua própria cabeça. Eu estou limpo.” — Veja a nota de estudo em At 18:6.
Mídia

Os acontecimentos foram alistados em ordem cronológica
1. Barnabé e Saulo são enviados de Antioquia da Síria como missionários. — Para ver um mapa com todas as viagens missionárias, veja o Apêndice B13 (At 13:1-3)
2. Barnabé e Saulo navegam de Selêucia para Salamina, em Chipre; eles proclamam a palavra de Deus nas sinagogas (At 13:4-6)
3. No relato sobre o que aconteceu em Pafos, Saulo é chamado de Paulo pela primeira vez no registro bíblico (At 13:6, 9)
4. O procônsul de Chipre, Sérgio Paulo, se torna cristão (At 13:7, 12)
5. Paulo e seus companheiros de viagem chegam a Perge, na Panfília; João Marcos volta para Jerusalém (At 13:13)
6. Paulo e Barnabé pregam na sinagoga em Antioquia da Pisídia (At 13:14-16)
7. Muitos se reúnem em Antioquia para ouvir Paulo e Barnabé, mas os judeus perseguem os dois (At 13:44, 45, 50)
8. Paulo e Barnabé falam na sinagoga em Icônio; muitos judeus e gregos se tornam cristãos (At 14:1)
9. Alguns judeus em Icônio se opõem aos irmãos e a cidade fica dividida; os judeus tentam apedrejar Paulo e Barnabé (At 14:2-5)
10. Em Listra, na Licaônia, o povo pensa que Paulo e Barnabé são deuses (At 14:6-11)
11. Judeus de Antioquia e Icônio vão até Listra e se opõem fortemente a Paulo; ele é apedrejado, mas sobrevive (At 14:19, 20a)
12. Paulo e Barnabé declaram as boas novas em Derbe e fazem um bom número de discípulos (At 14:20b, 21a)
13. Paulo e Barnabé voltam às recém-formadas congregações de Listra, Icônio e Antioquia para fortalecê-las; eles designam anciãos em cada congregação (At 14:21b-23)
14. Paulo e Barnabé voltam a Perge e proclamam a palavra ali; depois disso, eles descem para Atália (At 14:24, 25)
15. Paulo e Barnabé partem de Atália e navegam para Antioquia da Síria (At 14:26, 27)

Esta foto mostra a cidade de Antáquia, na Turquia. Era ali que ficava a antiga cidade de Antioquia, que era a capital da província romana da Síria. Há evidências de que, no século 1 d.C., Antioquia da Síria era a terceira maior cidade do Império Romano, atrás apenas de Roma e Alexandria. Alguns estudiosos calculam que a cidade tivesse uma população de 250.000 pessoas ou mais. Depois que Estêvão foi assassinado em Jerusalém e os cristãos começaram a ser perseguidos, alguns dos discípulos de Jesus foram para Antioquia. Ali, eles tiveram bons resultados ao pregar as boas novas para pessoas de língua grega. (At 11:19-21) Mais tarde, o apóstolo Paulo usou a cidade como ponto de apoio, de onde ele partia para suas viagens missionárias. E “foi primeiro em Antioquia que os discípulos, por direção divina, foram chamados de cristãos”. (At 11:26) Essa Antioquia não é a mesma Antioquia mencionada em At 13:14; 14:19, 21 e 2Ti 3:11, que ficava na Pisídia (Turquia central).

Antioquia da Síria era a capital da província romana da Síria. No século 1 d.C., ela era uma das três maiores cidades do Império Romano, junto com Roma e Alexandria. Antioquia foi construída na margem leste do rio Orontes (1) e no início de sua história incluía uma ilha (2). Vários quilômetros rio abaixo, ficava o porto de Selêucia. Antioquia tinha um dos maiores hipódromos de sua época (3), onde aconteciam corridas de cavalos e de bigas (carros romanos puxados por cavalos). A cidade era conhecida por sua imensa rua com colunas (4). Herodes, o Grande, pavimentou a rua com mármore. Mais tarde, Tibério César acrescentou colunatas cobertas e decorou a rua com mosaicos e estátuas. Pessoas de diversas culturas moravam em Antioquia, incluindo uma grande comunidade de judeus (5). Muitos desses judeus se tornaram cristãos. Foi em Antioquia que os discípulos de Jesus começaram a ser chamados de cristãos. (At 11:26) Com o tempo, muitos não judeus aceitaram as boas novas. Por volta de 49 d.C., surgiu uma discussão sobre a circuncisão. Por isso, um grupo de irmãos, que incluiu Paulo e Barnabé, foi enviado para consultar o corpo governante em Jerusalém sobre esse assunto. (At 15:1, 2, 30) O apóstolo Paulo usou Antioquia como ponto de apoio, de onde partiu para suas três viagens missionárias. (At 13:1-3; 15:35, 40, 41; 18:22, 23) Este mapa inclui uma imagem que mostra o traçado que as muralhas da cidade tiveram durante vários séculos.

A moeda que aparece aqui foi encontrada na ilha de Chipre. Ela foi produzida durante o governo de Cláudio, que era o imperador romano quando Paulo e Barnabé visitaram Chipre por volta de 47 d.C. Em um dos lados da moeda, aparece a imagem e o título do imperador Cláudio. No outro lado, aparece uma inscrição em que o governante da ilha é chamado de “procônsul”. Essa inscrição comprova a exatidão do relato de Lucas, que diz que Sérgio Paulo era “o procônsul” de Chipre. — At 13:4, 7.