As Boas Novas Segundo João 13:1-38
Notas de rodapé
Notas de estudo
a Páscoa: Jesus iniciou seu ministério depois de seu batismo, que aconteceu por volta do mês de outubro de 29 d.C. Visto que a Páscoa mencionada aqui foi celebrada pouco tempo depois, tudo indica que ela tenha sido a Páscoa de nisã (março/abril) do ano 30 d.C. (Veja a nota de estudo em Lu 3:1 e o Apêndice A7-B.) Quando os quatro Evangelhos são analisados juntos, há fortes indicações de que foram celebradas quatro Páscoas durante o ministério de Jesus. Assim, é possível concluir que o seu ministério tenha durado três anos e meio. A única Páscoa mencionada nos Evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas (também conhecidos como Evangelhos sinópticos) é a da ocasião da morte de Jesus. O Evangelho de João fala de modo específico de três Páscoas. (Jo 2:13; 6:4; 11:55) E, em Jo 5:1, é bem provável que João estivesse falando de mais uma Páscoa quando usou a expressão “uma festividade dos judeus”. Esse exemplo mostra como é importante comparar os Evangelhos para ter uma visão mais completa da vida de Jesus. — Veja as notas de estudo em Jo 5:1; 6:4; 11:55.
da Festividade da Páscoa: Ou seja, a Páscoa de 33 d.C. — Veja a nota de estudo em Jo 2:13.
tendo amado: A partir deste capítulo, o amor se torna um dos temas principais do Evangelho de João. Nos primeiros 12 capítulos de João, o verbo grego agapáo (amar) e o substantivo grego agápe (amor) aparecem um total de oito vezes. Mas, nos capítulos 13 a 21, eles aparecem um total de 36 vezes. Na verdade, em nenhuma outra parte da Bíblia o amor que Jesus tem por seu Pai e por seus discípulos recebe mais destaque. Por exemplo, apesar de todos os Evangelhos falarem sobre o amor que Jesus tem por Jeová, apenas Jo 14:31 menciona que Jesus disse especificamente: “Eu amo o Pai.” João relatou também que, quando Jesus deu seus últimos conselhos a seus discípulos antes de morrer, ele não apenas disse que Jeová o amava, mas também explicou por quê. — Jo 15:9, 10.
os amou até o fim: A expressão grega que aparece aqui provavelmente se refere ao fim da vida de Jesus como humano. Mas outros entendem que neste contexto ela signifique “os amou completamente; os amou continuamente”.
a refeição: Ou: “a ceia”, referindo-se à Páscoa.
a amarrou na cintura: Ou: “cingiu-se”. Lavar e secar os pés de alguém era um serviço humilde, geralmente feito por um escravo. (Jo 13:12-17) Ao fazer isso, Jesus ensinou de forma marcante aos seus discípulos qual é a atitude que Jeová espera de seus servos. Pedro, que estava presente nessa ocasião, pode ter se lembrado desse dia quando mais tarde aconselhou seus irmãos: “Todos vocês, porém, revistam-se [ou: “cinjam-se”] de humildade.” — 1Pe 5:5, nota de rodapé.
lavar os pés dos discípulos: No Israel antigo, as sandálias eram o tipo de calçado mais comum. Elas eram basicamente uma sola presa ao pé e ao tornozelo por tiras de couro, e por isso os viajantes acabavam sujando seus pés com a lama ou a poeira das ruas e dos campos. Por causa disso, as pessoas tinham o costume de tirar as sandálias ao entrar numa casa, e um anfitrião hospitaleiro providenciaria que os pés dos visitantes fossem lavados. A Bíblia menciona várias vezes esse costume. (Gên 18:4, 5; 24:32; 1Sa 25:41; Lu 7:37, 38, 44) Quando Jesus lavou os pés dos discípulos, ele aproveitou esse costume para mostrar na prática o que significa ser humilde e servir outros.
que tinha na cintura: Ou: “com a qual estava cingido”. — Veja a nota de estudo em Jo 13:4.
a amarrou na cintura: Ou: “cingiu-se”. Lavar e secar os pés de alguém era um serviço humilde, geralmente feito por um escravo. (Jo 13:12-17) Ao fazer isso, Jesus ensinou de forma marcante aos seus discípulos qual é a atitude que Jeová espera de seus servos. Pedro, que estava presente nessa ocasião, pode ter se lembrado desse dia quando mais tarde aconselhou seus irmãos: “Todos vocês, porém, revistam-se [ou: “cinjam-se”] de humildade.” — 1Pe 5:5, nota de rodapé.
vocês estão limpos: Em sentido literal, os apóstolos estavam completamente limpos depois que seus pés foram lavados pelo seu Senhor. Mas, em sentido espiritual, um deles não estava limpo. Assim como os fariseus, que figurativamente limpavam o copo e o prato por fora, mas deixavam a parte de dentro suja, Judas Iscariotes estava limpo por fora, mas estava sujo em sentido espiritual. — Mt 23:25, 26.
um caluniador: Ou: “um diabo”. A palavra grega diábolos, que na maioria das vezes se refere ao Diabo, significa “caluniador”. Nas outras três vezes que ela não se refere ao Diabo, ela foi traduzida como “caluniadoras” (1Ti 3:11; Tit 2:3) ou “caluniadores” (2Ti 3:3). Em grego, o artigo definido quase sempre é usado antes da palavra quando ela se refere ao Diabo. (Veja a nota de estudo em Mt 4:1 e o Glossário, “Artigo definido”.) Aqui, diábolos foi usada com respeito a Judas Iscariotes, que tinha desenvolvido uma característica ruim. É possível que naquele momento Jesus tivesse percebido que Judas começava a se desviar. Mais tarde, isso permitiu que Satanás usasse Judas como seu cúmplice para fazer com que Jesus fosse morto. — Jo 13:2, 11.
ele sabia: Jesus conseguia saber o que as pessoas estavam pensando e percebia suas intenções. Assim, fica claro que, quando Judas foi escolhido para ser um apóstolo, ele ainda não tinha desenvolvido as características ruins que o levaram a trair Jesus. (Mt 9:4; Mr 2:8; Jo 2:24, 25) Mas, quando Judas mais tarde começou a mudar, Jesus viu que isso estava acontecendo e soube que Judas iria traí-lo. Mesmo sabendo o que Judas faria, Jesus lavou os pés de seu traidor. — Veja as notas de estudo em Jo 6:64, 70.
Jesus sabia . . . quem o trairia: Jesus sabia que o traidor seria Judas Iscariotes. Antes de escolher os 12 apóstolos, Jesus passou a noite inteira orando a seu Pai. (Lu 6:12-16) Assim, quando Judas foi escolhido, ele era fiel a Deus. Mas Jesus sabia, com base nas Escrituras Hebraicas, que seria traído por uma pessoa bem próxima. (Sal 41:9; 109:8; Jo 13:18, 19) Visto que Jesus podia perceber o que as pessoas tinham na mente e no coração, ele percebeu quando Judas começou a se tornar mau. (Mt 9:4) É verdade que, quando Deus inspirou as Escrituras Hebraicas, ele usou sua capacidade de prever o futuro para saber que um dos amigos de confiança de Jesus se tornaria um traidor. Mas a ideia de que Judas estava predestinado a ser o traidor não está em harmonia com as qualidades de Deus e com o modo como Deus sempre agiu com as pessoas.
devem: Ou: “têm a obrigação de”. O verbo grego traduzido aqui como “devem” é muitas vezes usado em contextos financeiros, com o sentido básico de “estar em dívida com alguém; dever algo a alguém”. (Mt 18:28, 30, 34; Lu 16:5, 7) Aqui e em outros contextos, ele é usado com o sentido mais amplo de ter a obrigação de fazer alguma coisa. — 1Jo 3:16; 4:11; 3Jo 8.
lavar os pés uns dos outros: O contexto mostra que Jesus estava ensinando que seus seguidores devem se preocupar com o que seus irmãos precisam, não só em sentido físico, mas também em sentido espiritual. Logo antes, Jesus tinha lavado os pés de seus discípulos, apesar de ser o Senhor deles, mostrando o que significava ser humilde e servir outros. Mas, mesmo depois de fazer isso, ele disse: “Vocês estão limpos, mas nem todos.” (Jo 13:10) Isso indica que Jesus não estava falando apenas de uma limpeza em sentido físico. O texto de Ef 5:25, 26 fala de uma limpeza em sentido espiritual quando diz que Jesus purifica a congregação “com o banho de água por meio da palavra” da verdade. Os discípulos de Jesus poderiam imitar o exemplo dele por ajudar uns aos outros a se manter limpos espiritualmente, afastados de tentações e de laços com esse mundo que poderiam contaminá-los. — Gál 6:1; He 10:22; 12:13.
o enviado: Ou: “o mensageiro (emissário); o apóstolo”. A palavra grega apóstolos vem do verbo apostéllo, que significa “enviar”. Ela foi traduzida como “apóstolo(s)” em quase todas as 80 vezes que aparece nas Escrituras Gregas Cristãs. (Em Fil 2:25, essa palavra grega aparece na expressão traduzida como “aquele que vocês enviaram”.) No Evangelho de João, a palavra apóstolos aparece apenas aqui. — Mt 10:5; Lu 11:49; 14:32; veja as notas de estudo em Mt 10:2; Mr 3:14 e o Glossário, “Apóstolo”.
apóstolos: Ou: “enviados”. A palavra grega apóstolos vem do verbo apostéllo, que significa “enviar”. (Mt 10:5; Lu 11:49; 14:32) O sentido básico dessa palavra pode ser visto claramente em Jo 13:16, onde ela é traduzida como “o enviado”.
apóstolos: Ou: “enviados”. A palavra grega apóstolos vem do verbo apostéllo, que é usado no final do versículo e foi traduzido “enviaria”. — Veja a nota de estudo em Mt 10:2.
comia do meu pão: Comer pão com alguém era um sinal de amizade e indicava que havia paz entre o convidado e seu anfitrião. (Gên 31:54; compare com Êx 2:20 e 18:12, onde a expressão hebraica para “comer pão” foi traduzida como “coma” e “comer uma refeição”.) Alguém que, depois de comer pão com seu anfitrião, fizesse algum mal a ele era considerado o pior dos traidores. — Sal 41:9.
se voltou contra mim: Lit.: “levantou seu calcanhar contra mim”. Jesus estava citando as palavras proféticas do Sal 41:9, que diz “se voltou contra mim” (lit.: “levantou seu calcanhar contra mim”). Davi, que foi o escritor desse salmo, estava falando em sentido figurado sobre alguém em quem ele confiava, mas que o traiu. Esse traidor talvez fosse Aitofel, que serviu como “conselheiro de Davi”. (2Sa 15:12) Jesus aplicou essas palavras a Judas Iscariotes. Assim, aqui a expressão “levantar o calcanhar” se refere a realizar um ato de traição com a intenção de prejudicar.
ao lado do Pai: Lit.: “no seio do Pai”. Dizer que uma pessoa estava “no seio de” outra pessoa era uma figura de linguagem que indicava que elas tinham uma amizade achegada ou grande consideração uma pela outra. Essa figura de linguagem vinha, muito provavelmente, do costume que as pessoas tinham naquela época de tomar refeições deitadas lado a lado em divãs, o que permitia que um amigo se encostasse no peito do outro. (Jo 13:23-25) Ao dizer que Jesus estava “no seio do Pai”, João estava indicando que Jesus é o melhor amigo de Jeová. Assim, ninguém melhor do que Jesus para revelar quem Jeová é e explicar sua personalidade. — Mt 11:27.
João: Este nome em português equivale aos nomes hebraicos Jeoanã ou Joanã, que significam “Jeová mostrou favor” ou “Jeová foi bondoso”. O escritor deste Evangelho não se identifica, mas escritos dos séculos 2 e 3 d.C. dizem que o apóstolo João foi o escritor. Quando o nome João é usado neste Evangelho, ele se refere a João Batista. As únicas exceções são Jo 1:42 e 21:15-17, onde Jesus usou esse nome para se referir ao pai de Pedro. (Veja as notas de estudo em Jo 1:42 e 21:15.) Apesar de o apóstolo João não ser citado por nome, ele e Tiago (seu irmão) são mencionados como “os filhos de Zebedeu”. (Jo 21:2; Mt 4:21; Mr 1:19; Lu 5:10; veja a nota de estudo em Jo 1:6.) Nos versículos finais do Evangelho, o escritor fala de si mesmo como “o discípulo que Jesus amava” (Jo 21:20-24), e há bons motivos para acreditar que essa expressão se refira ao apóstolo João. — Veja a nota de estudo em Jo 13:23.
João: Ou seja, João Batista. Quando o apóstolo João escreveu este Evangelho, ele se referiu a João Batista 19 vezes. Mas, ao contrário de Mateus, Marcos e Lucas, ele não usou nenhuma vez os termos “Batista” ou “o Batizador”. (Veja as notas de estudo em Mt 3:1; Mr 1:4.) Quando o apóstolo João se referia a uma das três Marias, ele sempre deixava claro sobre qual delas ele estava falando. (Jo 11:1, 2; 19:25; 20:1) Mas ele não precisava fazer isso no caso de João Batista. Em seu Evangelho, o apóstolo João não menciona a si mesmo por nome nenhuma vez. Assim, quando ele usava o nome “João”, todos sabiam de qual João ele estava falando. Essa é mais uma evidência de que o apóstolo João foi o escritor deste Evangelho. — Veja a “Introdução a João” e a nota de estudo em João: Título.
o discípulo que Jesus amava: Ou seja, aquele que Jesus amava especialmente. Esta é a última das cinco vezes que este Evangelho menciona um discípulo “que Jesus amava”. (Jo 13:23; 19:26; 20:2; 21:7, 20) Acredita-se que esse discípulo seja o apóstolo João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago. (Mt 4:21; Mr 1:19; Lu 5:10; Jo 21:2) Como mostra o contexto (Jo 21:20-24), “o discípulo que Jesus amava” era também “o discípulo . . . que escreveu essas coisas”, ou seja, o escritor do Evangelho de João. — Veja as notas de estudo em Jo Título; 1:6; 13:23.
para junto de Abraão: Lit.: “para o seio de Abraão”. A expressão “para o seio de” era uma figura de linguagem. Ela vinha do costume que as pessoas tinham naquela época de tomar refeições deitadas lado a lado em divãs, o que permitia que um amigo se encostasse no peito do outro. (Jo 13:23-25) Convidar alguém para a posição junto ao seio era uma demonstração de grande consideração ou amizade achegada. — Veja a nota de estudo em Jo 1:18.
ao seu lado: Lit.: “no seio dele”. — Veja a nota de estudo em Lu 16:22.
aquele a quem Jesus amava: Ou seja, aquele a quem Jesus amava especialmente. Esta é a primeira das cinco vezes que este Evangelho menciona um discípulo “a quem Jesus amava”. (Jo 13:23; 19:26; 20:2; 21:7, 20) Acredita-se que esse discípulo seja o apóstolo João, filho de Zebedeu e irmão de Tiago. (Mt 4:21; Mr 1:19; Lu 5:10) Um motivo para essa conclusão é que o apóstolo João não é mencionado por nome nenhuma vez neste Evangelho. A única referência mais específica a ele está em Jo 21:2, que fala dos “filhos de Zebedeu”. Outro motivo é que Jo 21:20-24 mostra que “o discípulo que Jesus amava” foi o escritor deste Evangelho. Além disso, nesse mesmo relato Jesus disse o seguinte sobre esse discípulo: “Se eu quiser que ele permaneça até eu vir, o que importa isso a você [Pedro]?” Essas palavras dão a entender que o discípulo que Jesus amava viveria bem mais do que Pedro e os outros apóstolos, o que se encaixa com o que aconteceu com o apóstolo João. — Veja as notas de estudo em Jo Título e Jo 1:6; 21:20.
junto de: Lit.: “ao seio de”. Esta expressão vem do modo como as pessoas costumavam se posicionar à mesa para tomar uma refeição nos dias de Jesus. Os convidados se deitavam sobre o seu lado esquerdo e apoiavam seu cotovelo esquerdo sobre uma almofada. Assim, um convidado podia se inclinar sobre o peito de um amigo que estivesse atrás dele para ter uma conversa particular. (Jo 13:25) Convidar alguém para tomar uma refeição “junto de” si (“ao seio”) era uma demonstração de grande consideração ou amizade achegada. Pelo visto, algumas expressões usadas em Lucas e João vieram desse costume. — Veja as notas de estudo em Lu 16:22, 23; Jo 1:18.
para a festividade: Pelo visto, esta festividade era a Festividade dos Pães sem Fermento, que começava logo depois da Páscoa.
Filhinhos: Esta palavra demonstra carinho. João é o único escritor dos Evangelhos que menciona que Jesus chamou seus discípulos assim. A palavra grega traduzida aqui como “filhinhos” é tekníon, que é o diminutivo de téknon (“filho”). Nas Escrituras Gregas Cristãs, o diminutivo muitas vezes é usado para indicar carinho ou intimidade. (Veja o Glossário, “Diminutivo”.) Assim, a palavra grega tekníon também poderia ser traduzida como “filhos queridos” ou “filhos amados”. Nas nove vezes que a palavra aparece nas Escrituras Gregas Cristãs, ela é usada em sentido figurado e se refere a discípulos. — Gál 4:19; 1Jo 2:1, 12, 28; 3:7, 18; 4:4; 5:21.
novo mandamento: A Lei mosaica exigia que as pessoas amassem ao próximo como a si mesmas. (Le 19:18) Mas ela não exigia que alguém amasse a ponto de dar sua vida pelo seu próximo. O mandamento que Jesus deu era completamente “novo”, já que ele disse a seus discípulos: Amem uns aos outros assim como eu amei vocês. Jesus amou aos outros mais do que a si mesmo, mostrando de forma perfeita o tipo de amor que seus seguidores precisariam ter, um amor que levaria uma pessoa a morrer por seu próximo. Tanto a vida como a morte de Jesus deixaram claro o tipo de amor que esse novo mandamento exigia. — Jo 15:13.
vida: Ou: “alma”. O significado da palavra grega psykhé, que foi traduzida como “alma” nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo, varia de acordo com o contexto. Aqui, ela se refere à vida de Pedro, que ele disse que estava disposto a dar por Jesus. — Veja o Glossário, “Alma”.
vida: Ou: “alma”. O significado da palavra grega psykhé, que foi traduzida como “alma” nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo, varia de acordo com o contexto. Aqui, ela se refere à vida de Pedro, que ele disse que estava disposto a dar por Jesus. — Veja o Glossário, “Alma”.
vida: Ou: “alma”. O significado da palavra grega psykhé, que foi traduzida como “alma” nas edições anteriores da Tradução do Novo Mundo, varia de acordo com o contexto. Aqui, ela se refere à vida de Pedro. — Veja a nota de estudo em Jo 13:37 e o Glossário, “Alma”.
O galo: Os quatro Evangelhos mencionam esta declaração de Jesus, mas o relato de Marcos é o único que acrescenta o detalhe de que o galo cantaria duas vezes. (Mt 26:34, 74, 75; Mr 14:30, 72; Lu 22:34, 60, 61; Jo 18:27) A Mishná indica que nos dias de Jesus as pessoas criavam galos em Jerusalém, o que apoia o relato da Bíblia. É provável que o galo tenha cantado ainda de madrugada.