As Boas Novas Segundo Mateus 8:1-34
Notas de rodapé
Notas de estudo
prestar-lhe homenagem: Ou: “curvar-nos diante dele”. Quando o verbo grego proskynéo é usado em relação a um deus, é traduzido como “adorar”. No entanto, neste relato, os astrólogos queriam saber onde estava “aquele que nasceu para ser rei dos judeus”. Portanto, fica claro que o verbo grego aqui se refere a prestar homenagem a um rei humano, e não a adorar um deus. O texto de Mr 15:18, 19 usa este verbo de uma forma parecida. Diz que, para ridicularizarem Jesus, os soldados “curvaram-se” diante dele e chamaram-lhe “Rei dos judeus”. — Veja a nota de estudo em Mt 18:26.
um leproso: Pessoa que sofria de uma grave doença de pele. A lepra mencionada na Bíblia não é apenas a doença que hoje é chamada lepra (hanseníase). Se uma pessoa tivesse lepra, ela tinha de viver isolada até ficar curada. — Le 13:2, nota de rodapé, 45, 46; veja o Glossário, “Lepra; Leproso”.
curvou-se diante dele: Ou: “prestou-lhe homenagem; honrou-o”. De acordo com as Escrituras Hebraicas, era comum as pessoas curvarem-se quando encontravam profetas, reis ou outros representantes de Deus. (1Sa 25:23, 24; 2Sa 14:4-7; 1Rs 1:16; 2Rs 4:36, 37) Pelos vistos, o leproso reconheceu que estava a falar com um representante de Deus que tinha o poder de curar pessoas. Era correto que uma pessoa se curvasse para mostrar respeito ao futuro Rei escolhido por Deus. — Mt 9:18; para mais informações sobre a palavra grega usada aqui, veja a nota de estudo em Mt 2:2.
tocou no homem: Para que os leprosos não contaminassem outras pessoas, a Lei mosaica mandava que eles ficassem em isolamento. (Le 13:45, 46; Núm 5:1-4) No entanto, líderes religiosos judaicos criaram outras regras. Por exemplo, ninguém podia ficar a menos de quatro côvados (1,8 metros) de distância de um leproso. E, se houvesse vento, a distância mínima aumentava para cem côvados (45 metros). Por causa dessas regras, os leprosos eram muito maltratados. Uma obra judaica fala em tom positivo de um rabino que se escondia de leprosos e de outro que atirava pedras aos leprosos para que eles não se aproximassem. Mas Jesus era totalmente diferente. Ele sentiu-se tão comovido com o pedido do leproso que fez algo que, para os outros, era absurdo: tocou no leproso. Jesus fez isso, apesar de ter o poder de curar o homem sem tocar nele. — Mt 8:5-13.
Eu quero: Jesus não apenas ouviu o pedido do leproso; ele deixou claro que queria atender aquele pedido. Jesus mostrou assim que não estava a fazer aquele milagre por um senso de dever.
não contares nada a ninguém: Jesus provavelmente deu essa ordem porque não queria glória para si mesmo. Ele não queria fazer nada que desviasse a atenção das pessoas de Jeová Deus e das boas novas do Reino. Ao agir assim, ele cumpriu a profecia de Is 42:1, 2, que diz que o servo de Jeová ‘não faria a sua voz ser ouvida na rua’, ou seja, não tentaria chamar a atenção. (Mt 12:15-19) A atitude humilde de Jesus era muito diferente da atitude orgulhosa daqueles hipócritas que oravam “nas esquinas das ruas principais, para serem vistos pelos homens”. (Mt 6:5) Parece que Jesus queria que as pessoas chegassem à conclusão de que ele era o Cristo com base em provas concretas, não em relatos sensacionalistas dos seus milagres.
não contares nada a ninguém: Veja a nota de estudo em Mr 1:44.
mostra-te ao sacerdote: De acordo com a Lei mosaica, quando um leproso achava que estava curado, um sacerdote precisava de o examinar para confirmar isso. O leproso tinha de ir até ao templo e levar como dádiva, ou oferta, “duas aves puras e vivas, madeira de cedro, tecido escarlate e hissopo”. — Le 14:2-32.
Cafarnaum: Vem de um nome hebraico que significa “aldeia de Naum” ou “aldeia de consolo”. (Na 1:1, nota de rodapé) Cafarnaum ficava na margem noroeste do mar da Galileia. Muitos acontecimentos importantes do ministério de Jesus ocorreram ali, e em Mt 9:1 Cafarnaum é chamada “sua própria cidade”.
Cafarnaum: Veja a nota de estudo em Mt 4:13.
oficial do exército: Ou: “centurião”, um oficial que comandava cerca de cem soldados do exército romano.
o meu servo: A palavra grega que foi traduzida aqui como “servo” significa literalmente “criança” ou “jovem”. Essa palavra podia ser usada para se referir a um escravo (talvez um criado particular) que era querido pelo seu senhor.
muitos virão do leste e do oeste: Com estas palavras, Jesus indicou que não judeus também fariam parte do Reino.
irão recostar-se à mesa: Ou: “jantarão”. Nas grandes refeições e banquetes realizados nos tempos bíblicos, as pessoas, muitas vezes, deitavam-se em divãs colocados à volta da mesa. Uma pessoa ficava com a cabeça virada para a mesa. Ela podia apoiar-se com o cotovelo esquerdo numa almofada e usar a mão direita para pegar na comida. Quando alguém ‘se recostava à mesa’ juntamente com outra pessoa, isso indicava que ele queria passar tempo na companhia dessa pessoa. Os judeus daquela época, dificilmente, teriam esse tipo de contacto com pessoas de outras nações.
o ranger dos seus dentes: Ou: “apertar os seus dentes”. Expressão que pode indicar angústia, desespero e raiva. Dá a ideia de que a pessoa até pode dizer coisas que ofendem ou agir com violência.
A sogra de Simão: Ou seja, a sogra de Pedro, que também era chamado Cefas. (Jo 1:42) As palavras de Lucas estão de acordo com 1Co 9:5, onde Paulo diz que Cefas era casado. Tudo indica que a sogra de Pedro morava com ele na casa que ele dividia com o seu irmão, André. — Mr 1:29-31; para mais informações sobre os diferentes nomes do apóstolo Pedro, veja a nota de estudo em Mt 10:2.
em sofrimento, com febre alta: Tanto Mateus como Marcos dizem que a sogra de Pedro estava “de cama e com febre”. (Mt 8:14; Mr 1:30) Mas Lucas, talvez por ser médico, é o único que destaca a gravidade do estado dela, dizendo que estava com “febre alta”. — Veja a “Introdução a Lucas”.
a sogra deste: Veja a nota de estudo em Lu 4:38.
com febre: Veja a nota de estudo em Lu 4:38.
Depois de anoitecer: Ou seja, depois de o sábado judaico terminar, conforme mostram os relatos paralelos em Mr 1:21-32 e Lu 4:31-40.
para cumprir o que Jeová tinha dito por meio do seu profeta: Mateus usa muitas vezes esta expressão e outras parecidas. Pelos vistos, ele queria deixar claro aos leitores judeus que Jesus era o prometido Messias. — Mt 2:15, 23; 4:14; 8:17; 12:17; 13:35; 21:4; 26:56; 27:9.
para que se cumprissem as palavras de Isaías, o profeta: Veja a nota de estudo em Mt 1:22.
carregou: Ou: “levou embora; removeu”. Sob inspiração, Mateus escreveu que as curas feitas por Jesus eram um cumprimento de Is 53:4. Essa profecia vai cumprir-se em escala muito maior quando Jesus levar embora o pecado completamente, assim como o bode “para Azazel” levava embora para o deserto os pecados de Israel no Dia da Expiação. (Le 16:10, 20-22) Ao levar embora o pecado, Jesus eliminaria a causa das doenças para beneficiar todas as pessoas que tivessem fé no sacrifício dele.
a outra margem: Ou seja, a margem leste do mar da Galileia.
Filho do Homem: Ou: “Filho de um Humano”. Esta expressão aparece cerca de 80 vezes nos Evangelhos, e Jesus usava-a para se referir a ele próprio. Pelos vistos, ele queria destacar que era realmente um humano, nascido de uma mulher, e que era um equivalente perfeito de Adão. Assim, ele poderia dar a sua vida para livrar a humanidade do pecado e da morte. (Ro 5:12, 14, 15) A expressão também mostrava que Jesus era o Messias, ou o Cristo. — Da 7:13, 14; veja o Glossário.
não tem onde deitar a cabeça: Ou seja, não tinha uma casa própria.
enterrar o meu pai: Pelos vistos, o homem não estava a dizer que o seu pai tinha acabado de morrer e que precisava apenas de algum tempo para providenciar o funeral. Se esse fosse o caso, seria pouco provável que ele estivesse ali a conversar com Jesus. No antigo Médio Oriente, o funeral era realizado pela família logo depois da morte da pessoa, geralmente no mesmo dia. Por isso, o pai daquele homem talvez estivesse doente ou fosse idoso, mas, provavelmente, não tinha morrido. E com certeza outros familiares poderiam cuidar do pai daquele homem, visto que Jesus não mandaria ninguém deixar sem cuidados um pai que estivesse doente e necessitado. (Mr 7:9-13) Portanto, o que o homem realmente estava a dizer era: ‘Eu vou segui-lo, mas não enquanto o meu pai estiver vivo. Espere até ele morrer e ser enterrado.’ No entanto, para Jesus, aquele homem estava a perder uma oportunidade de colocar o Reino de Deus em primeiro lugar na vida. — Lu 9:60, 62.
enterrar o meu pai: Veja a nota de estudo em Lu 9:59.
Deixa que os mortos enterrem os seus mortos: Conforme explicado na nota de estudo em Lu 9:59, o pai do homem provavelmente estava doente ou era idoso, mas ainda não tinha morrido. Pelos vistos, Jesus estava a dizer: ‘Deixa que as pessoas que estão espiritualmente mortas enterrem os seus mortos.’ Ou seja, aquele homem não devia seguir Jesus só depois de o seu pai morrer, já que, pelos vistos, havia outros familiares que poderiam cuidar dele. Se aquele homem se tornasse discípulo de Jesus, teria a esperança de vida eterna e não estaria entre os que Deus considera espiritualmente mortos. Com a sua resposta, Jesus mostrou que colocar o Reino de Deus em primeiro lugar na vida e divulgar a mensagem do Reino é essencial para continuar vivo em sentido espiritual.
deixa que os mortos enterrem os seus mortos: Veja a nota de estudo em Lu 9:60.
mar da Galileia: Lago de água doce no norte de Israel. (A palavra grega traduzida como “mar” também pode significar “lago”.) Já foi chamado mar de Quinerete (Núm 34:11), lago de Genesaré (Lu 5:1) e mar de Tiberíades (Jo 6:1). Fica cerca de 210 metros abaixo do nível do mar. Tem 21 quilómetros de comprimento (de norte a sul) e 12 quilómetros de largura (de leste a oeste). O seu ponto mais fundo fica cerca de 48 metros abaixo da superfície. — Veja “Acontecimentos no Mar da Galileia” no Mapa 3B do Apêndice A7-D.
uma grande tempestade: Grandes tempestades são comuns no mar da Galileia. A superfície desse lago (veja a nota de estudo em Mt 4:18) fica cerca de 210 metros abaixo do nível do mar. O ar sobre ele é mais quente do que o ar das planícies e montes que ficam à sua volta. Essa diferença de temperatura causa perturbações atmosféricas e ventos fortes que, de um momento para o outro, podem começar a levantar grandes ondas.
homens de pouca fé: Jesus referiu-se aqui aos seus discípulos, dizendo que a confiança deles em Deus não era forte. (Mt 8:26; 14:31; 16:8; Lu 12:28) Ele não quis dizer que os discípulos não tinham nenhuma fé, mas, sim, que precisavam de ter mais fé.
homens de pouca fé: Jesus não quis dizer que os discípulos não tinham nenhuma fé, mas, sim, que precisavam de ter mais fé. — Mt 14:31; 16:8; Lu 12:28; veja a nota de estudo em Mt 6:30.
região dos gerasenos: Uma região na outra margem (a margem leste) do mar da Galileia. Não se sabe ao certo os limites exatos dessa região e o local a que corresponderia hoje em dia. Alguns sugerem que a “região dos gerasenos” seja a região à volta de Kursi, perto das encostas íngremes que ficam na margem leste do mar da Galileia. Outros acreditam que essa região fosse maior, e começasse na cidade de Gerasa (Jerash), cerca de 55 quilómetros a sudeste, estendendo-se dali até ao mar da Galileia. O texto de Mt 8:28 usa o nome “região dos gadarenos”. (Veja a nota de estudo em gerasenos neste versículo e a nota de estudo em Mt 8:28.) Embora os Evangelhos usem nomes de regiões diferentes para indicar o local onde Jesus desembarcou, referem-se basicamente à mesma área na costa leste do mar da Galileia. Esse local talvez fosse considerado parte das duas regiões. Por isso, os relatos não entram em contradição. — Veja “Acontecimentos no Mar da Galileia” no Mapa 3B do Apêndice A7-D e o Apêndice B10.
um homem: O Evangelho de Mateus (8:28) menciona dois homens, mas tanto Marcos como Lucas (8:27) mencionam apenas um. Pelos vistos, Marcos e Lucas concentraram os seus relatos em apenas um dos homens possessos porque foi com ele que Jesus falou e porque a sua situação era mais grave. É possível que aquele homem fosse o mais violento ou estivesse a ser controlado por demónios há mais tempo. Também é possível que, depois de os dois homens terem sido curados, apenas um deles quisesse acompanhar Jesus. — Mr 5:18-20.
região dos gadarenos: Uma região na outra margem (a margem leste) do mar da Galileia. Muitas moedas da cidade de Gadara têm a imagem de um barco. Isso sugere que a região talvez se estendesse de Gadara até ao mar da Galileia, que ficava a cerca de 10 quilómetros dali. Marcos e Lucas dizem que o local onde Jesus desembarcou ficava na “região dos gerasenos”. (Veja a nota de estudo em Mr 5:1.) É possível que o local fosse considerado parte tanto da “região dos gadarenos” como da “região dos gerasenos”. — Veja “Acontecimentos no Mar da Galileia” no Mapa 3B do Apêndice A7-D e o Apêndice B10.
dois: Os relatos de Marcos (5:2) e de Lucas (8:27) mencionam apenas um homem possesso. — Veja a nota de estudo em Mr 5:2.
túmulos: Ou: “túmulos memoriais”. (Veja o Glossário.) Pelos vistos, esses túmulos eram cavernas naturais ou câmaras escavadas em rochas e, normalmente, ficavam fora das cidades. Os judeus evitavam esse tipo de lugares para que não ficassem impuros de acordo com a Lei. Por isso, pessoas loucas ou possessas gostavam desses lugares isolados.
O que [...] temos a ver com isso?: Quando Maria disse a Jesus “eles não têm vinho” (Jo 2:3), ela, na verdade, estava a sugerir que ele fizesse algo para resolver o problema. O facto de Maria ter sugerido isso é interessante, visto que Jesus não tinha realizado nenhum milagre até então. Jesus respondeu por usar uma expressão idiomática semítica que significa literalmente “o quê para mim e para ti?”. Esta expressão era usada para mostrar que a pessoa não estava totalmente de acordo com algo e, dependendo do contexto, podia expressar agressividade e rejeição. (Mt 8:29; Mr 1:24; 5:7; Lu 4:34; 8:28) Mas aqui parece ter sido usada por Jesus para rejeitar educadamente a sugestão da sua mãe. (Alguns textos das Escrituras Hebraicas em que essa expressão foi usada de modo mais suave são 2Sa 16:9, 10 e 1Rs 17:18, nota de rodapé.) Jesus indicou o motivo de não querer envolver-se quando disse: A minha hora ainda não chegou. Apesar disso, a resposta de Jesus a Maria deve ter indicado de alguma forma que ele ainda poderia ajudar, conforme mostra o versículo 5.
O que é que queres de nós, [...]?: Ou: “O que é que nós temos a ver contigo?” Lit.: “O que para nós e para ti?” Esta pergunta retórica é uma expressão idiomática semítica que também é usada nas Escrituras Hebraicas. (Jos 22:24; Jz 11:12; 2Sa 16:10; 19:22; 1Rs 17:18; 2Rs 3:13; 2Cr 35:21; Os 14:8) Nas Escrituras Gregas Cristãs, esta expressão semítica foi traduzida literalmente para o grego. (Mt 8:29; Mr 1:24; 5:7; Lu 4:34; 8:28; Jo 2:4) O significado dela depende do contexto. Neste versículo, esta expressão é usada para expressar agressividade e rejeição, e alguns tradutores sugerem traduções como: “Deixa-nos em paz!” ou “Vai-te embora!” Noutros contextos, a expressão indica apenas que a pessoa não concorda com algo ou que não se quer envolver numa determinada ação, sem nenhum tom de desprezo, arrogância ou agressividade. — Veja a nota de estudo em Jo 2:4.
atormentar-nos: A palavra grega usada aqui está relacionada com a palavra que foi traduzida em Mt 18:34 como “carcereiros”. Portanto, parece que, quando os demónios perguntaram se Jesus tinha ido lá para ‘os atormentar’, eles estavam a perguntar se Jesus ia prendê-los no “abismo” mencionado no relato paralelo de Lu 8:31.
porcos: Os judeus não criavam porcos; esses animais eram impuros de acordo com a Lei. A Bíblia não diz se “os que cuidavam dos porcos” (Mt 8:33) eram judeus que estavam a desobedecer à Lei ou se eram pessoas de outras nações. O que se sabe é que a carne de porco era comercializada na região de Decápolis, porque muitos gregos e romanos moravam ali, e eles consideravam a carne de porco uma iguaria.
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O posto de centurião era o mais alto que um soldado comum podia alcançar. Além de dar treino militar aos soldados, ele inspecionava as suas armas, suprimentos e alimentos, e mantinha a disciplina. Em geral, a prontidão e a eficiência do exército romano dependiam mais dos centuriões do que de qualquer outra pessoa. Eles costumavam ser os homens mais experientes e valiosos do exército romano. Por isso, a humildade e a fé do centurião que foi falar com Jesus eram impressionantes.

Jesus disse que as raposas tinham tocas e as aves tinham ninhos, mas ele não tinha uma casa própria. O tipo de raposa mostrado na fotografia (Vulpes vulpes) pode ser encontrado no Médio Oriente, na África, na Ásia, na Europa e na América do Norte, e foi levado para a Austrália. Às vezes, as raposas usam como toca uma fenda natural, roubam uma toca a outro animal ou aproveitam uma toca abandonada. No entanto, quando não fazem isso, costumam cavar buracos no chão para fazerem as suas tocas. O pássaro mostrado na fotografia é um rouxinol-bravo (Cettia cetti). É uma das 470 variedades de aves que, segundo estimativas, podem ser encontradas em Israel ao longo de um ano. Essas aves fazem ninhos em árvores, troncos ocos e penhascos. Usam vários tipos de materiais, como gravetos, folhas, algas marinhas, lã, palha, musgo e penas. A região de Israel favorece isso porque a sua topografia é bastante diversificada: montanhas com ar fresco, vales profundos e quentes, desertos áridos e planícies costeiras; tudo isso perto da extremidade sudeste do mar Mediterrâneo. Por isso, é um habitat ideal para aves que vivem no país ou que passam por ali nas suas migrações.

Foi na margem leste do mar da Galileia que Jesus expulsou demónios de dois homens e mandou os demónios para uma vara de porcos.